quinta-feira, 14 de junho de 2012

3 notas depois do Holanda v Alemanha


1.Mário Gomez é um resquício de uma arte esquecida. Posicionamento e poder de remate são as suas duas qualidades. A equipa alemã move-se à sua volta e sempre que a bola sobra para o avançado, há golo. São jogadores como Gomez que fazem o futebol parecer uma coisa simples.

2.Avaliar o doente pela cara é outra arte há muito esquecida. A sede científica apagou-nos muito desse instinto. No entanto, não é preciso olhar duas vezes para as caras do treinador, dos jogadores no banco, de Robben quando sai, para perceber que esta Holanda está doente. Sim, podem faltar-lhe soluções na defesa, alguém que assegura transições, pontas de lança mais inspirados. Mas falta-lhe, sobretudo, solidariedade. E as equipas não solidárias estão, quase sempre, condenadas ao insucesso.

3.Finalizada a segunda jornada dos Grupos A e B, todas as oito equipas a eles pertencentes podem atingir os quartos de final. Ou seja, nem ninguém garantiu o lugar, nem há alguém que já possa fazer as malas. Quando se fala em equilíbrio em Europeus é disto que se fala. Saber que tudo pode acontecer. E agradecer aos deuses por cada novidade, mesmo assim. 

Sem comentários:

Enviar um comentário