sexta-feira, 29 de junho de 2012

O anjinho era Low


Estará ainda por explicar porque é que Joachim Low, tão seguro do seu onze na conferência de imprensa anterior à meia-final, acabou por se sentir tentado a reforçar a zona interior do meio-campo com Toni Kroos. A Alemanha mexeu e, apesar de ter entrado mais forte no jogo, foi completamente tomada por uma Itália mais segura, mais ambiciosa e, sobretudo, com um jogador que pegou no jogo pelos “cornos”.

Mário Balotelli nunca foi tão efetivo como ontem. Na forma como apareceu a rematar, a marcar, a tirar a camisola para se mostrar ao mundo. Levou a Itália à vitória, depois de Pirlo a ter levado ao domínio da partida. É entre estes dois jogadores, tão contrários um ao outro, que Cesare Prandelli tece o cuidado fio de jogo italiano. Com mestria e sucesso, já que atinge uma final inesperada. Com glória, caso consiga aquilo que todos parecem agora desejar. Que o futebol atraente da Itália conquiste o título das mãos dos “aborrecidos” espanhóis.

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