Spartak Moscovo e Benfica chegam à
terceira jornada sem qualquer vitória na Liga dos Campeões, fazendo
deste jogo o momento decisivo em que uma das equipas parte para a
luta pelo apuramento, enquanto a outra pode ficar em dificuldades.
Depois de um empate na Escócia e de
uma derrota, em casa, frente ao Barcelona, o Benfica tem uma viagem
decisiva à Rússia. O Spartak Moscovo até era indicado como o maior
rival na luta pelo apuramento, mas o excelente começo do Celtic
Glasgow alterou as previsões iniciais para o Grupo G.
Jorge Jesus colocou a pressão do lado
dos russos, o que parece fazer sentido. Para o Spartak, não vencer
em casa será demasiado pesado para deixar espaço para recuperação,
enquanto o Benfica terá ainda duas partidas no seu Estádio para
recuperar de percalços. Empatar em Moscovo poderá ser um caminho
lento, mas seguro, do Benfica chegar aos oitavos de final.
O técnico encarnado tem conseguido
gerir as mudanças no seu onze e a ausência de Luisão. Na defesa,
Garay assumiu maior preponderância e, no meio-campo, Enzo Pérez vai
ajudando a dar dinâmica às transições. Na frente de ataque, Lima
é agora figura principal, sendo um jogador que se enquadra melhor no
esquema de Jesus, deixando a Cardozo o papel de alternativa para
decidir num período mais tardio das partidas.
Na luta por um ponto
O SC Braga tem dois jogos para procurar
pontos extra na sua campanha na Liga dos Campeões. Com o Manchester
United a ser o grande favorito no Grupo H, somar pontos frente aos
ingleses dará alguma vantagem aos bracarenses nas contas finais do
grupo.
Subsistem algumas dúvidas quanto ao
onze que Alex Ferguson irá apresentar. O técnico escocês tem por
hábito proceder a várias alterações, mas depois de ter sido
afastado na fase de grupos do ano passado, o Manchester United não
quererá arriscar em demasia.
Para José Peseiro, este parece ser um
jogo ideal para assumir uma maior contenção, chamando Ruben Amorim
para ocupar uma das alas, preferencialmente a esquerda, onde tentará
segurar o lateral mais ofensivo dos Red Devils, seja ele Valência ou
Rafael. Ocupando espaços no meio-campo, restará ver como se
comportará Elderson na lateral esquerda, esperando-se que não seja
por ali que o United encontre o caminho para o golo.
Num teste muito complicado para os
portugueses, a ideia de que nada terão a perder esta noite poderá
funcionar como um impulso a fazer história.
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