No segundo jogo à frente dos leões,
Franky Vercauteren planeia algumas mudanças à estrutura da equipa.
Será o suficiente para começar a ganhar?
Pouco mais de uma semana é muito pouco
tempo para se conseguir mudar alguma coisa numa equipa de futebol.
Mas se essa equipa estiver sem ganhar há sete jogos, então não há
tempo a perder. Será isso o que está a passar pela cabeça do
técnico do Sporting. Ao segundo jogo, um dos problemas da equipa
está mais do que identificado – a frágil ocupação de espaços a
nível ofensivo. Com a colocação de Jéffren, mais liberto, na
frente, Vercauteren tentou solucionar essa questão logo em Setúbal,
o que valeu apenas uma primeira parte com melhor troca de bola.
Agora, o espanhol está lesionado e
será Viola o homem a entrar no onze. O argentino tem as
características necessárias para ocupar a posição, abrindo-se
assim uma frente de ataque mais alargada, acompanhada pelos dois
extremos, que terão que explorar também as diagonais e ocupar uma
parcela de campo maior do que o seu espaço natural de evolução.
Izmailov, à direita, e Capel, à esquerda, terão essa
responsabilidade.
Sobrará ver como vai Vercauteren
intervir no processo defensivo, outra das grandes lacunas da equipa.
Perante um problema de opções (o belga tem apenas quatro defesas
disponíveis, para além de Tiago Ilori, da equipa B), não haverá
muito mais a fazer do que aprimorar processos ao nível da
coordenação, um ponto onde o Sporting tem sido demasiado frágil. A
entrada do Ilori no onze titular não estará fora de hipótese, ele
que já no ano passado viveu a experiência de jogar na Liga Europa.
A verdade é que este é um jogo para
ganhar ou ganhar. Tanto no resultado final, como na forma como as
alterações possam funcionar para o futuro da equipa.
Académica e Marítimo jogam a sua
sorte
Enquanto os estudantes podem dizer
adeus, já hoje, à sua aventura europeia, o Marítimo tem uma
oportunidade de se relançar na corrida.
A Académica recebe o Atl. Madrid num
jogo em que está praticamente obrigada a ganhar. O conjunto espanhol
descansa alguns dos seus titulares, mas ainda assim é um adversário
muito poderoso, para uma equipa que está a dar os primeiros passos
na Europa.
O Marítimo viaja até Bordeús e uma
vitória poderá colocá-lo no segundo lugar do grupo. A equipa de
Pedro Martins ainda não conseguiu mostrar na fase de grupos todo o
seu potencial, vivendo também na Liga Portuguesa uma fase menos boa.
Ainda assim, a equipa viajou com a ambição natural de lutar por um
resultado que lhe permita seguir em frente.
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