|Luís Cristóvão
Ao domínio do Benfica na primeira parte, respondeu o Boavista com uma segunda parte de muita qualidade ofensiva. No entanto, foi no processo defensivo que se diferenciaram os dois conjuntos (para lá da questão da qualidade individual dos jogadores). Enquanto o Boavista demonstrou dificuldades em conseguir constranger o ataque encarnado, o Benfica, apesar de alguns sinais preocupantes, foi sempre mais eficaz a anular a ofensiva das panteras. No final, podemos até entender que o jogo, decidido em pormenores, nos deu um bom exemplo para comparar onde é que um lado teve sucesso e o outro falhou. O momento do golo do Benfica teve um lance equiparado já perto do final da segunda parte, na mesma baliza, agora defendida por Artur, e o que aconteceu é claro.
No golo encarnado, Eliseu beneficia de imenso espaço, surgindo desmarcado para rematar à baliza de Monllor.
Na baliza contrária, os dois elementos dos boavisteiros que estavam em posição de rematar à baliza, surgiam cobertos pelos defesas encarnados.
Uma questão de espaço, de pormenor, a definir no plano de jogo de cada um dos técnicos o resultado final da partida.
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