Dunga, infelizmente para todos os brasileiros, é mais um claro exemplo de que, no futebol, as boas e as más ideias convivem, muitas vezes, nas mesmas opções. Com a mesma estrutura em campo, o Brasil foi, na primeira parte, um espremedor de laranjas que, na segunda parte, acabou espremido contra a sua linha de fundo, incapaz de responder aos ataques dos holandeses, sem soluções para mudar o rumo dos acontecimentos. Pensar, no entanto, que o Brasil será dos países do mundo onde o universo de escolha é maior, leva-nos a pensar se mesmo as melhores ideias não precisam de opções seguras no banco. Não haver extremos velozes, um segundo organizador de jogo, mais um ponta-de-lança com capacidade de movimentação entre centrais é, mesmo, um pecado para o qual Dunga não encontrará absolvição.
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