Épico, um jogo de quartos-de-final onde num intervalo de cinco minutos existem duas grandes penalidades falhadas, uma para cada lado. Épico, um jogo que se disputa, quase exclusivamente, entre as ideias dos seus treinadores, Vicente del Bosque na linha do que tem sido o futebol da Espanha/Barcelona nos últimos anos, Gerardo Martino a colocar em campo a nova tendência sul-americana de pressão a campo inteiro, misturando o que é um jogo irrespirável para o adversário e uma constante aposta na velocidade e no contra-ataque. Épico, ainda, na forma como a Espanha obtém o seu golo, criando um espaço que não tinha aparecido na defesa adversária e vendo a bola beijar as redes depois de três toques nos postes. Épico, também, nas lágrimas revoltadas de Cardoso, no fim do jogo. Razão e emoção conjugadas no encontro entre Espanha e Paraguai. Jogos em que acabamos por aprender, imenso, sobre a nossa própria vida.
Sem comentários:
Enviar um comentário