O Real Madrid apresenta um empate e
duas derrotas em jogos oficiais, nesta temporada. Hoje defronta o
Barcelona na 2ª mão da Supertaça Espanhola e, para além da
vitória, há um troféu para conquistar.
José Mourinho já disse que entre
Supertaça e La Liga, não teria dúvidas quanto a prioridades. Mas
um empate e duas derrotas nos primeiros três encontros oficiais da
temporada está bem longe de se sentir numa posição confortável.
Daí não ser de espantar a dura mensagem para o balneário, sobre os
erros cometidos em Getafe e a capacidade de concentração
competitiva dos seus jogadores.
Há um duro teste a ultrapassar hoje.
Será, provavelmente, imperdoável que o Real Madrid não vença o
Barcelona, mesmo que isso não signifique a conquista da Supertaça.
Mas a vitória é necessária como pão para a boca da equipa da
capital.
Mesmo neste cenário, não se esperam
cenários de mudança na equipa do Real. Pepe estará de regresso e
Albiol poderá voltar a sentar-se no banco, onde a probabilidade de
cometer erros é bem menor. Marcelo deverá manter o seu lugar entre
os titulares, com Coentrão a esperar no banco pelo castigo que lhe
será aplicado pela expulsão em Getafe. E entre Ozil e Di María a
dúvida poderá surgir perante as boas exibições de Callejón.
Luka Modric, a mais recente contratação
do Real, também está convocado, mas dificilmente fará a sua
estreia hoje.
Tito Vilanova quer o primeiro título
O Barcelona mudou de treinador, mas
essa alteração em nada parece ter alterado a dinâmica de um grupo
que parece refrescado neste início de temporada. Depois de um ano em
que os principais títulos lhe fugiram, o conjunto culé parece não
sentir a pressão de ter de ganhar, aparecendo dominador e somando já
uma vitória sobre o seu maior rival. Um resultado positivo no
Santiago Bernabéu significará o primeiro título oficial de Tito
Vilanova.
O treinador dos catalães deverá
apresentar o seu melhor onze, com Piqué e Puyol no centro da
defensiva que terá em Adriano o lateral-esquerdo, Xavi Iniesta e
Fabregas serão as peças que transportam a bola e organizam o jogo
de forma a lança Messi e Alexis num ataque sem posições definidas.
O futebol do Barcelona está tão afinado como sempre e, a algumas
horas do início da partida, parece difícil imaginar algo que não
seja uma festa catalã em Madrid.
E agora, Mourinho?
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