O FC Porto
iniciou a Liga Zon Sagres com um empate a zero em Barcelos, um estádio onde
Vítor Pereira soma agora duas temporadas sem vencer. Mas o que fica na retina
de quem viu este jogo foi uma equipa portista com dificuldades para sair do
modo pré-temporada. Se há um culpado disso, está sentado no banco e chama-se
Vítor Pereira.
O treinador
campeão nacional entrou em jogo com um onze mais do que discutível. A opção por
Mangala na lateral esquerda parece retirar o dinamismo necessário à sua
estrutura (não há possível comparação entre o francês e Maicon), João Moutinho,
sendo a solução certa para o meio-campo, ainda se perguntará porque ficou no
banco na Supertaça e Hulk, por muito capitão que seja, não estava preparado
para chegar, ver e vencer depois de um longo período com a seleção brasileira.
Vítor
Pereira parece ter ignorado tudo isto e abordou este jogo como se fosse apenas
mais uma partida de preparação. Fez as suas experiências e acabou por perder
dois pontos frente a um Gil Vicente que foi sério e fez pela vida, mas está
longe de ser a equipa que no ano passado assustou os grandes. Fica a pergunta:
qual era a ideia de Vítor Pereira?
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