FC Porto, Benfica e Sporting ultimam os
preparativos para a sua estreia na Liga Portuguesa, já no próximo
fim de semana. Da pré-temporada dos três grandes, escolhemos o que
há de mais importante a reter para o que se segue.
Dos três grandes, o Porto foi o único
que não conheceu o sabor da derrota nesta pré-temporada. No
entanto, Vítor Pereira parece não ter uma vida fácil pela frente.
O principal problema da equipa portista prende-se com a indefinição
no que toca a entradas e saídas no plantel. A pouco mais de quinze
dias do fecho das inscrições, Rolando, João Moutinho e Hulk
parecem estar de saída do plantel, embora sem qualquer confirmação.
O treinador abordou a Supertaça sem nenhum desses jogadores entre os
titulares, mas precisou de João Moutinho na segunda parte e falta,
nas alas, alguém com a capacidade de explosão de Hulk. Com eles ou
com outros reforço, é urgente que a equipa resolva esta situação.
No caso do Benfica, repete-se o mesmo
problema do ano passado. O excesso de opções no ataque contrasta
com a falta de escolha na defensiva. Os encarnados iniciam a Liga sem
um defesa-esquerdo titular e sem opção a Maxi na direita. Matic
também continua sem demonstrar ser um substituto à altura de Javi
Garcia, caso o espanhol tenha algum problema. Sem resolver estas
lacunas, a equipa encarnada não terá sossegado durante o
campeonato. A opção de Jorge Jesus, essa, já é conhecida. Toda a
força da equipa no ataque, para evitar que a defensiva seja exposta.
Enquanto resultar, o problema passa despercebido.
O Sporting parece ser, dos três
grandes, a equipa mais resolvida. O seu onze para enfrentar o
campeonato está encontrado. No entanto, existem carências na
equipa, o que poderá trazer dificuldades. Para a ala direita, Cédric
parece ser uma opção capaz, mas não tem um concorrente para o seu
lugar, dado que a adaptação de Pereirinha nem sempre se torna
eficaz. Para o lugar de número 10, fica também a dúvida se Adrien
será a melhor opção, sobretudo se for a única. Izmailov parece
não ter condições físicas e Elias acaba por render mais numa
posição mais intermédia, o que fará com que lute pela
titularidade com Schaars. Na frente de ataque, mesmo com a chegada de
Viola, Van Wolfswinkel parte como único candidato à posição nove.
Três equipas, três reflexões a fazer
na última semana de treinos, antes do início de um campeonato onde
todos partem com o mesmo objetivo: ser campeão.
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