Na conversa com Carl Lahr podemos perceber o nível de uma organização como a NBA. Qualquer comparação com qualquer outra realidade do basquetebol será pura ficção.
Deves ter um dos empregos mais difíceis da NBA, tentar vender basquetebol em Los Angeles sem ser o dos Lakers? Isso é mesmo possível?
Sim, estamos seguros que o mercado de Los Angeles consegue suportar duas equipas da NBA. De certa forma, podemos até agradecer ao sucesso dos Lakers o grande número de adeptos de basquetebol que temos na cidade. Não os vemos como competidores fora do campo. Somos agressivos, criativos e inovadores no nosso processo de marketing e vendas e sempre muito dispostos a enfrentar novos desafios todos os dias.
Qual é o número médio de espectadores num jogo dos Clippers no Staples Center?
Na época passada tivemos uma média de 16 434 espectadores por jogo, o que nos deixa ainda 3000 lugares por preencher em cada noite.
Que tipo de adeptos procuram?
Nós tentamos ser acessíveis a toda a gente, procurando adeptos de todas as idades, género e capacidade financeira. Temos a sorte de estar a trabalhar num mercado de aproximadamente 15 milhões de pessoas.
O que é mais importante para vender bilhetes para um jogo dos Clippers? A história da equipa, o plantel actual ou o adversário em cada um dos jogos?
Os valores que tentamos incutir no nosso processo de marketing são a intensidade, a paixão, o trabalho da equipa e, claro, a nossa história.
O facto do Blake Griffin não ter jogado a época passada devido a lesão teve consequências nas vossas vendas? Achas que ele poderá ser o símbolo da equipa para os próximos anos?
Ainda antes da lesão, o entusiasmo gerado pela vinda dele gerou um aumento de 2000 bilhetes de época. Os nossos adeptos são leais e pacientes e temos a sorte de os ter mantido connosco. Este ano, estamos a fechar as vendas de bilhetes de época com esses mesmos 2000 bilhetes a mais. O nosso plano de negócios está a caminho de duplicar o valor da receita e a empresa deverá apresentar números com um aumento acima dos 25%. E sim, estamos seguros de que o Blake Griffin será o símbolo da nossa equipa e que, em conjunto com o Eric Gordon, Al-Farouq Aminu e Eric Bledsoe, constitui um coração jovem para uma equipa que conta com a experiência de jogadores como o Chris Kaman, Baron Davis, Ryan Gomes e Randy Foye. Com este grupo de jogadores, temos todas as esperanças de conseguir atingir os Play-off esta época.
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