Em dia de estreia de Paulo Bento como Seleccionador Nacional, lembro a primeira vez que teve a honra de representar o nosso país. Paulo Bento não teve qualquer internacionalização enquanto jogador de formação, ele que representou o Ac. Alvalade, o Palmense e o Futebol Benfica. Já como sénior, passou pelo Estrela da Amadora mas só chegado a Guimarães, para representar o Vitória, teve oportunidade de ser chamado a representar a nossa selecção e logo com a camisola dos AA.
No dia 15 de Janeiro de 1992, Paulo Bento foi um dos jogadores portugueses que entrou no Municipal de Torres Novas para defrontar a Espanha. Lembro-me de ver esse jogo na televisão e de, passados alguns anos, ter estado no Estádio onde uma placa no túnel de acesso ao relvado relembra um dos momentos altos desse lugar. Na equipa portuguesa jogavam, na altura, Paulo Futre, Oceano, João Pinto (o do FCP), Cadete, acompanhados por algumas das jovens estrelas que despontavam no nosso futebol, Figo, Peixe, João V. Pinto, Fernando Couto, Vítor Baía, tendo como líder da equipa técnica o famoso Professor Carlos Queiroz.
Sem nunca ter partilhado a glória da geração de ouro, Paulo Bento acompanhou o percurso da maior parte dos jogadores dessa selecção, estando presente no Europeu de 2000 e no Mundial de 2002, onde disputou o último jogo com a camisola da Selecção.
Ao todo foram 35 partidas, para um jogador que passou a maior parte da sua carreira fora do estrelato, tendo passado pelo Benfica nas épocas negras de Artur Jorge e companhia, e feito várias épocas em Oviedo, quando o campeonato espanhol não tinha o glamour que detém hoje.
Mais logo, Paulo Bentro entrará no Estádio do Dragão como líder de uma equipa de quem se esperam milagres. Que, desta vez, os deuses estejam com ele, e que todas as estrelas brilhem no esperado sucesso da equipa de todos nós.
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