A equipa angolana foi mais forte (95-89) e, no prolongamento, afastou o Benfica da luta na Supertaça Compal.
O Benfica apresentou um cinco com novidades, utilizando Diogo Carreira como base e Eki Viana a jogar a 4. A equipa lisboeta entrou mais segura, mas duas faltas de Greg Jenkins nos primeiros dois minutos, obrigaram Henrique Vieira a proteger o seu poste. Chegando depressa às 5 faltas, o Benfica permitiu que o 1º de Agosto tomasse a dianteira marcando na linha de lance livre, embora sem nunca se distanciar muito. O 1º de Agosto ia dominando o jogo interior, enquanto o Benfica preferia o tiro exterior para somar os seus pontos. O período chegou ao fim com um empate a 15.
O Benfica apresentou um cinco com novidades, utilizando Diogo Carreira como base e Eki Viana a jogar a 4. A equipa lisboeta entrou mais segura, mas duas faltas de Greg Jenkins nos primeiros dois minutos, obrigaram Henrique Vieira a proteger o seu poste. Chegando depressa às 5 faltas, o Benfica permitiu que o 1º de Agosto tomasse a dianteira marcando na linha de lance livre, embora sem nunca se distanciar muito. O 1º de Agosto ia dominando o jogo interior, enquanto o Benfica preferia o tiro exterior para somar os seus pontos. O período chegou ao fim com um empate a 15.
No início do segundo período, já o Benfica tinha rodado todos os seus jogadores, e assim conquistava ascendente num marcador sempre muito colado. A diferença deu-se nos segundos cinco minutos do período quando o 1º de Agosto se empolgou com o acerto no tiro exterior e começou a distanciar-se. A equipa da Luz soube reagir e retomou a liderança do jogo, num momento em que beneficiou de uma falta técnica marcada a Luis Magalhães, treinador dos militares. Ao intervalo, 32-34 para os portugueses.
O Benfica voltou a entrar mais forte e Diogo Carreira, com um triplo, alargou a diferença no marcador. Confirmando a extrema competitividade do jogo, o 1º de Agosto não deixou que essa diferença se tornasse insuperável, mantendo sempre o resultado ao seu alcance. Felizardo Ambrósio voltava a entrar e o jogo interior da sua equipa ganhava com isso, quer em ressaltos, quer em faltas conquistadas. Mas com o acerto no lançamento de longe dos jogadores benfiquistas, a vantagem no final do período já era de sete pontos (56-63).
O último esforço dos angolanos deu resultados quando, a quatro minutos do fim, passaram para a frente. Ambrósio e Kikas dominavam então o jogo interior e o pavilhão explodia a cada cesto dos militares. Antes de entrarmos nos dois minutos finais, António Tavares (duas vezes) e Carlos Almeida marcaram triplos e o espectáculo, estava visto, ia durar até ao fim. No entanto, Ambrósio fez falta anti-desportiva e Sérgio Ramos foi para a linha de lance livre, colocando o Benfica com quatro pontos de vantagem e menos de um minuto para jogar. Karlton Mims assumiu a responsabilidade e respondeu com um triplo. O Benfica pediu desconto de tempo e, na reposição, Miguel Lutonda roubou a bola a António Tavares e empatou o jogo. Como o Benfica não conseguiu aproveitar os dez segundos que restavam, partiu-se para prolongamento.
Heshimu Evans e, logo a seguir, Élvis Évora, esgotaram as suas faltas, permitindo que os angolanos ganhassem ainda mais vantagem na luta das tabelas. O veteraníssimo Miguel Lutonda acabou por assumir a responsabilidade do jogo e saíram das mãos dele as jogadas que acabaram por ser decisivas. A estocada final deu-a Felizardo Ambrósio, com um triplo a culminar uma série de passes entre os angolanos.
Felizardo Ambrósio (22 pontos, 20 ressaltos, 46.5 pontos de valorização) foi mesmo o MVP deste jogo, completando uma exibição fabulosa. Entre os angolanos, destaque ainda para os números de Carlos Almeida (21 pontos) e Karlton Mims (12 pontos, 7 ressaltos, 7 assistências). Entre os benfiquistas, Mike Williams (24 pontos, 7 ressaltos) e Élvis Évora (8 pontos, 9 ressaltos) foram os melhores.
Com esta vitória o 1º de Agosto está na luta pela Supertaça Compal, enfrentando amanhã o Porto em partida decisiva.
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