O Porto venceu por 64-72, num jogo em que o Benfica deixou que o nervosismo e a lesão de Ben Reed prejudicassem a sua reacção.
Jogo completamente diferente, agora com as duas melhores equipas portuguesas em campo e o pavilhão bem mais composto em termos de público. Maior organização, melhor uso do espaço e do corpo nos duelos individuais e maior eficácia na selecção de tiro fazem a diferença. O público é mais afecto ao Benfica, com o jovem Diogo Correia, formado no clube da Luz, a ser titular nos Dragões e a ser apupado sempre que pega na bola.
O Benfica começou melhor no primeiro período, mas o Porto soube reagir e tomou a liderança com 2:45 minutos para jogar no primeiro período. Ainda assim, com apenas um minuto para jogar, Sérgio Ramos voltou a colocar o Benfica na frente. Sean Ogirri, com um triplo, fechou o marcador em 20-22.
O segundo período iniciou-se com parada e resposta de ambas as partes. João Soares, com dois triplos, permitiu que o Porto se distanciasse no marcador. O Benfica, aproveitando a rotação de Moncho Lopez, e com mais experiência no banco, voltou a aproximar-se. Com 3:26 para jogar na primeira parte, o Benfica voltou a tomar a liderança, numa jogada de Bem Reed. Sean Ogirri, na resposta, recuperou a liderança, levando-a até ao intervalo, com o resultado em 35-37.
O Benfica entrou determinado a mudar o rumo dos acontecimentos, com Ben Reed a fazer dois pontos e a ganhar uma falta, logo na primeira posse de bola da segunda parte. Mas Sean Ogirri respondeu com um triplo. Mas o Benfica não desistiu de perseguir a vitória e, com o jogo a ficar feio e cheio de contactos, o Benfica voltou a provar a liderança aos 3 minutos. O Porto, uma vez mais, não deixou que isso demorasse, e Greg Stempin, na linha, recuperou a vantagem, o que durou pouco tempo, pois Ben Reed descobriu um triplo na cara de Ogirri. O jogo manteve-se sempre taco a taco, com o Porto a ganhar ascendente sobre o jogo e a ganhar vantagem, mostrando-se mais aguerrido das disputas de bola. Num desses lances, Diogo Correia atirou-se aos pés de Ben Reed, ganhando a bola, mas com este outro a lesionar-se, por ter caído mal. No fim do terceiro período, o Porto ganhava por 50-57.
Jogada decisiva do jogo com sete minutos para jogar. Greg Stempin completa um alley hoop, toca com os pés em Eki Viana que reage e vê ser-lhe marcada uma falta anti-desportiva. Stempin não falha na linha, o Porto recupera a bola e fica com 12 pontos de vantagem. Dois triplos, de Diogo Carreira e Eki, voltaram a fazer com que o Benfica se aproximasse, embora o nervosismo dos homens da Luz prejudicasse a sua recuperação. Com o jogo muito disputado e com lances bem duros, o Porto soube manter a vantagem e levar até ao fim a sua superioridade, sendo sempre os Dragões quem mostraram ter mais vontade de vencer.
O melhor em campo foi Greg Stempin (15 pontos, 8 ressaltos), contando o Porto com excelentes contribuições de Sean Ogirri (18 pontos, 5 assistências) e Miguel Miranda (10 pontos, 10 ressaltos. Do outro lado, Greg Jenkins (8 pontos, 6 ressaltos) e Sérgio Ramos (10 pontos, 5 ressaltos estiveram em bom nível, embora a lesão do seu melhor jogador, Ben Reed (16 pontos, 5 ressaltos) tivesse sido fatal para as aspirações do Benfica no último quarto.
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