quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Merci Orenga!

| Ricardo Silva

Não dá para acreditar que a França tenha ganho 50 ressaltos contra 28 dos Espanhóis e Orenga tenha mantido sempre os 3 jogadores de posição 5 a jogar, obrigando um deles a jogar a 4 e a defender os 4 e 5 da França que são muitíssimo mais móveis! Felipe Reyes no banco sem qualquer minuto (já era quase uma regra nas partidas anteriores).



A juntar a isto, e ao nível defensivo, a defesa dos cortes, as ajudas defensivas e as rotações defensivas de toda a equipa espanhola foi fraca!

Outra das questões foi o facto de Orenga nunca ter conseguido tirar partido das características dos seus bases, todos com estilos de jogo diferentes e que podiam aportar à equipa outras mais valias ... também se outros interiores tivessem entrado na rotação, porque jogar sistematicamente só com estes 3 interiores é redutor e retira capacidade física em momentos decisivos! Exemplo, Sergio Rodriguez em campo privilegiar o pick&roll e a intensidade elevada. Calderon, o jogo estático e a organização!

Ricky as defesas pressionantes e ofensivamente o jogo desde bloqueios indirectos. Que aproveitamento ocorreu? Chegar ao ataque e meter a bola dentro para nem se quer se tirar partido disso porque a ocupação espacial e a oposição dos franceses é enorme, além do forçar, forçar, forçar o jogo interior, já para nem falar da fraquíssima % de tiro exterior dos jogadores espanhóis, em dia não de 3 pontos! Previsível a forma de jogar da Espanha, demasiado previsível!

Outro ponto que na minha opinião também é decisivo está relacionado com Rudy Fernandez que há muito tempo produz pouquíssimo para o tempo de jogo que tem e principalmente face a um Llull que apesar de ser um 2 conseguiu quase sempre produzir mais que Rudy, exemplo disso foi o início do terceiro período!

Enfim, quem será o próximo seleccionador espanhol? Será seguramente melhor que este!

Ah e terminou a geração de 80!

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