O novo ano começa em Alvalade com uma equipa confiante nas suas capacidades, querendo demonstrar frente ao Naval que 2011 marcará o regresso do Sporting ao caminho dos títulos.
Para isso, nada melhor de que a primeira jornada da Bwin Cup, onde os verde e brancos recebem uma Naval que está a passar uma das épocas mais negras da sua história. Paulo Sérgio conta com quase todos os elementos do plantel, excepção feita a Matías Fernandez, que ficará de fora devido a problemas físicos, para além de já muito badalado Izmailov. O treinador vilafranquense terá assim que fazer opções, tendo em conta que há mais do que onze candidatos a entrarem em campo como titulares no jogo de segunda-feira.
Para começar, em Alvalade todos concordam que a Bwin Cup é para ganhar. Afastados da Taça de Portugal e com uma posição bastante delicada na Liga Zon Sagres, esta é a única competição nacional onde o Sporting mantém intactas as suas aspirações. Para além disso, o sorteio não poderia ter sido mais benéfico para o clube presidido por José Eduardo Bettencourt. Para além da recepção ao Naval 1º de Maio, os jogos referentes ao Grupo D incluem uma visita do Penafiel a Alvalade e uma pequena deslocação até à Amoreira, para defrontar o Estoril. Em resumo, o Sporting luta pelas meias-finais contra o último classificado da Liga principal e dois opositores da Liga Orangina.
A primeira dúvida de Paulo Sérgio reside na baliza. Timo Hildebrand foi falado como hipótese para algumas equipas alemãs, mas a verdade é que nenhuma proposta chegou a Alvalade. Ainda assim, o cotado guarda-redes ficou de fora da convocatória, o que poderá abrir as portas da titularidade a Tiago, relegando Rui Patrício para o banco. Na defesa, Evaldo tem o lugar mais do que assegurado, visto que Grimi ainda não foi utilizado esta temporada, tal como se adivinha muito provável a manutenção de Daniel Carriço e Anderson Polga na zona central da defesa, confirmando-se como a dupla preferida de Paulo Sérgio. Do lado direito, sim, restarão algumas dúvidas, já que Abel tem correspondido muito bem sempre que chamado. É por isso aceitável pensar que João Pereira possa ser excluído do primeiro jogo de 2011.
No meio-campo, Pedro Mendes ficou de fora e poderá ter Zapater a ocupar o seu lugar. Com André Santos e Maniche no grupo dos mais utilizados, espera-se que se mantenha a aposta nos dois portugueses para o miolo da equipa. Daqui para a frente, começam as dores de cabeça de Paulo Sérgio, esta semana positivas, dada a quantidade de opções disponíveis ao serviço do treinador verde e branco. Yannick Djaló recuperou da mialgia que o deixou fora dos treinos no início da semana, podendo assim manter-se num onze onde assumiu papel de destaque no último jogo do ano passado. Com Hélder Postiga de regresso depois de cumprir castigo, é provável que os dois internacionais possam assumir as alas de um ataque que manterá em Liedson a sua principal referência no centro da área. Esta tripla ofensiva garante uma movimentação intensa e uma troca entre os vários elementos, deixando Valdés, Diogo Salomão e Saleiro como opções para o decorrer da partida.
Da Figueira da Foz chega uma equipa totalmente esfrangalhada pelos acontecimentos. A época começou com o francês Victor Zvunka no comando, técnico que acabaria por ser substituído por Rogério Gonçalves, outro que não se demorou no comando do Naval. Aprígio Santos demorou a escolher o sucessor, sendo que Carlos Mozer foi apresentado há apenas dois dias atrás. Com tudo isto, a equipa será orientada nesta jornada pelo “bombeiro” Fernando Mira, que ao longo de vários anos tem assumido interinamente, em diversas ocasiões, o comando da equipa.
As boas notícias são os regressos de Fábio Júnior e Bolívia para o ataque figueirense. Os dois brasileiros recuperaram das mazelas que os afastaram de alguns treinos durante a semana. Em sentido contrário, Daniel Cruz deverá ser baixa no onze de Fernando Mira, apontando-se Camora como substituto mais provável. Com apenas 5 pontos na Liga Zon Sagres, a equipa da Naval tentará aproveitar este jogo para recuperar algum ânimo e, sobretudo, mostrar-se ao novo treinador, que assistirá ao jogo da bancada. O objectivo para 2011 é apenas um: somar os pontos necessários para evitar a queda na Liga Orangina.
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