quarta-feira, 19 de junho de 2013

O Onze do Europeu Sub-21

|Luís F. Cristóvão

Isco, o melhor jogador do Europeu Sub-21


Terminado o Europeu Sub-21, com inequívoca vitória para a Espanha, elegemos o nosso onze da competição.

Guarda-redes
De Gea (Espanha)
Chegou até à final sem sofrer golos. Ter uma das melhores equipas à sua frente ajudou, mas é uma das figuras do torneio pela tranquilidade oferecida à sua equipa.

Defesa
Montoya (Espanha), Caldirola (Itália), Bartra (Espanha), A. Moreno (Espanha)
Inevitável domínio espanhol. Na direita, Montoya deu claros sinais de merecer mais confiança no Barcelona, enquanto, do lado esquerdo, Alberto Moreno comprovou aquilo que já começou a demonstrar no Sevilha. Dois laterais muito seguros e com forte capacidade ofensiva. Na linha central, escolhemos os dois jogadores que demonstraram maior experiência e capacidade de controlo de situações. O espanhol Iñigo Martínez e o noruegês Semb Berge merecem menções honrosas.

Meio-campo
Illarramendi (Espanha), Thiago Alcântara (Espanha), van Ginkel (Holanda)
O basco comprovou na La Rojita aquilo que deixara já claro na Real Sociedad. É um jogador pronto para assumir o equilíbrio da sua equipa, deixando sobrar muito pouco para surpreender na sua defesa. Ganha, na corrida pela posição mais fixa, sobre o italiano Verratti. Van Ginkel chega a este onze como representante de uma seleção holandesa que esteve muito forte nos dois primeiros encontros – e van Ginkel foi peça chave na ligação dos setores -, mas perdeu algum gás na segunda metade da sua participação. Sobrepôs-se, ainda assim, a Koke, que teve um papel invisível, mas fundamental, na vitória espanhola. A posição mais ofensiva do meio-campo fica para Thiago Alcântara. Andou como que apagado pelo brilho dos seus colegas durante boa parte do torneio, mas na final, não deixou a sua participação neste torneio passar despercebida, fazendo uma exibição que, por si só, mereceu mais um título europeu.

Ataque
Isco (Espanha), Morata (Espanha), Insigne (Itália)
Não existem muitas palavras para definir Isco. O melhor jogador deste torneio poderia, muito bem, estar no onze da seleção principal espanhola na Taça das Confederações. Tendo em conta o valor de La Roja, isso é já dizer muito. Neste nosso onze, surgiria mais lançado pela direita, porque o flanco esquerdo vai para o baixinho Insigne, um fabuloso extremo esquerdo que não desiste de nenhuma bola e mantém a defensiva contrária sempre de prevenção. Na frente, Morata, com quatro golos, foi o melhor marcador da competição, mas demonstrou também ser o ponta-de-lança mais perigoso pelo torneio, podendo deixar marca de cabeça ou em progressão. Um suplente de luxo para esta equipa seria o norueguês Pedersen, uma excelente surpresa pela mobilidade e oportunidade demonstradas.

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