quinta-feira, 26 de julho de 2012

Jogos Olímpicos - Futebol – Quem sucede a Argentina?


São 16 as equipas que iniciam hoje a sua participação no Torneio Olímpico de Futebol, com a curiosidade de que nenhuma das equipas que atingiram a final em 2008, Argentina e Nigéria, marcam agora presença na competição.

No lote de favoritos, duas equipas estão acima de qualquer outra. Brasil e Espanha. Na equipa canarinha, oportunidade para ver uma das gerações mais promissoras do futebol atual, com Neymar, Pato, Leandro Damião, Ganso, Lucas Moura e Óscar, conjugada com elementos de maior experiência, como é o caso de Hulk, Marcelo ou Thiago Silva. Nem o facto de Rafael, o guarda-redes titular, ter sido afastado por lesão parece colocar em causa a força dos brasileiros nesta competição.


A Espanha apresenta como base a equipa que venceu o Europeu de Esperanças em 2011. Mata, Adrián Lopez, Muniain, Javi Martínez, Jordi Alba e De Gea são apenas alguns dos nomes que mais brilham numa equipa que tem um futebol tão letal quanto a seleção principal. A presença do benfiquista Rodrigo torna-se como um atrativo extra, num conjunto que tem muitas opções para vencer.

Enquanto os brasileiros estão num grupo, o C, onde ninguém parece forte o suficiente para lhe fazer frente, com Egito, Bielorrússia e Nova Zelândia, os espanhóis terão uma primeira fase ligeiramente mais complicada, com Marrocos de Labyad e Japão de Usami a prometerem um bom futebol, para além da incógnita representada pelas Honduras.

A pensar numa medalha

Os dois mais fortes candidatos a entrar também na luta pelas medalhas estão no Grupo A. A Grã-Bretanha joga em casa, capitaneada por Ryan Giggs, e com um conjunto de estrelas onde também entram Danny Sturridge, Tom Cleverley, Aaron Ramsey e Micah Richards. Mas os britânicos terão um duro teste ao enfrentar, logo nesta fase inicial, o Uruguai. A equipa celeste escolheu três craques para ocupar as vagas com idade superior a 23 anos. Luís Suárez, Edinson Cavani e Arevalo Rios oferecem uma experiência inigualável nesta competição. Para além deles, jovens promessas como Coates, Lodeiro, Gaston Ramírez e Urreta podem dificultar, e muito, a vida à equipa da casa, lançando-se na corrida a uma medalha.

No Grupo A estão ainda os desconhecidos dos Emirados Árabes Unidos e a equipa do Senegal, que tem no seu plantel o defesa-central portista Abdoulaye e o avançado Dame N'Doye que atua no Lokomotiv de Moscovo depois de ter passado pela Académica.

No Grupo B, a indefinição quanto ao vencedor é total. A Coreia do Sul, liderada pelo avançado Park, do Arsenal, tem uma longa tradição em competições internacionais. O México, com a geração de Giovani dos Santos, apresenta-se como candidato a surpreender. A Suiça, com Behrami e Xhaka, cumpre também um caminho iniciado pelo título Mundial de Sub-17 em 2009, para além de apresentar no seu plantel o nosso conhecido Diego Benaglio. E finalmente o Gabão, do fabuloso Pierre Aubameyang, que promete trazer um perfume africano ao torneio olímpico. No seu grupo, tem também um jogador que já passou por Portugal, Didier Ovono, que jogou no Paços de Ferreira sem grande relevância, mas que evoluiu para ser um dos guarda-redes mais considerados do continente africano.  


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