quarta-feira, 3 de setembro de 2014

2016, o início de uma nova era

| António Valente Cardoso



Arranca a campanha rumo ao Euro 2016, o último de país ‘fixo’, o primeiro a 24, aquele que fechará o ciclo ‘XX’ e iniciará a nova vaga – que sucederá ao Mundial 2018 – com a Liga das Nações, algo semelhante ao que já sucede há anos com outras modalidades através de ligas europeias e ligas mundiais, cada qual encontrando um modelo próprio para procurar dar mais dimensão mediática e retorno financeiro ao seu desporto (hóquei em campo, voleibol, râguebi, por exemplo).

Desde o arranque do Europeu, a quatro na primeira fase, em 1960, já 30 países estiveram presentes em fases finais, três do quais inexistentes hoje em dia – URSS, Jugoslávia e Checoslováquia – além da Alemanha, hoje unida, que se estreou em 1972 ainda como República Federal da Alemanha.
Demasiado se fala em renovação por Portugal. Demasiado porque não há o hábito de convocar os que estão melhor, antes o vício de chamar os que se ‘acha’ serem melhores, dois conceitos que se confundem no âmbito das equipas técnicas e dos media. Existe uma enorme diferença entre ser e estar, sendo que o segundo verbo deveria ter muito mais preponderância face ao primeiro, importa mais que se esteja melhor do que se seja o melhor, até porque aguardar que, num dado momento, o que se entende como sendo melhor faça a diferença relaciona-se mais com confiar na sorte, no individual e indivíduo, ao passo que aquele que está melhor vai mais naturalmente, fruto do trabalho e da competência provada em campo recentemente, criar mais-valia, fortalecer o colectivo, pois falamos de uma modalidade colectiva.

O que também é certo é a necessidade de uma espinha dorsal, para melhor englobar cada novidade, encaixá-la no âmbito de um grupo, que se deve pretender aberto. Uma espinha dorsal é isso mesmo, é uma parte vital do corpo mas uma entre várias, ou seja, não é todo um corpo, onde se incluem os membros, o aparelho neurológico, o coração e todos os restantes elementos que compõem um ser vivo. Assim sendo, definir a espinha dorsal como um núcleo de 19 ou 20 elementos numa convocatória de 22, 23, 24 é um claro exagero e esta é outra diferença fundamental das habituais convocatórias lusas para as de outras selecções de primeira linha.

A renovação deve ser uma constante e não razão de tanto alarido mediático face à sua escassez. É igualmente certo que, chamando os que estão melhor, aqueles que são considerados melhores passarão a trabalhar mais no seio dos seus clubes para agarrar lugar e, dessa forma, regressar meritoriamente à selecção. Este género de atitude por um seleccionador funcionará de forma muito mais eficaz do que através da noção do lugar cativo.

Quando não se fica agarrado a um grupo, se vai chamando que demonstra bons desempenhos nos clubes durante a campanha, utilizando os particulares com esse especial foco, de observar jogadores não habituados à selecção mas que se salientam nos respectivos clubes, torna-se muito mais simples, criteriosa e ampla a escolha para uma fase final, obrigando as ‘primeiras escolhas’ a trabalharem mais a partir do momento em que percebem que não têm um lugar assegurado.


Abandonando estas considerações, voltamos ao que importa, o arranque da fase qualificativa rumo ao Europeu 2016.
São nove os grupos e daí sairão apurados os dois primeiros em cada um, o melhor terceiro de todos e os restantes oito terceiros ainda terão a derradeira oportunidade de disputar as quatro vagas restantes para mais um Europeu gaulês, o terceiro depois de 1960 e de 1984.
Há uma certeza absoluta, existirão estreias na competição, a constituição dos grupos assim o determina.

Grupo A – República Checa (96, 00, 04, 08, 12), Holanda (76, 80, 88, 92, 96, 00, 04, 08, 12), Turquia (96, 00, 08), Letónia (04), Islândia e Cazaquistão.
Grupo B – Bélgica (72, 80, 84, 00), Bósnia-Herzegovina, País de Gales, Israel, Chipre, Andorra – daqui sairão um ou dois estreantes.
Grupo C – Espanha (64, 80, 84, 88, 96, 00, 04, 08, 12), Ucrânia (12), Eslováquia, Bielorrússia, Macedónia, Luxemburgo.
Grupo D – Alemanha (72, 76, 80, 84, 88, 92, 96, 00, 04, 08, 12), República da Irlanda (88, 12), Escócia (92, 96), Polónia (08, 12), Geórgia, Gibraltar.
Grupo E – Inglaterra (68, 80, 88, 92, 96, 00, 04, 12), Suíça (96, 04, 08), Eslovénia (00), Estónia, Lituânia, San Marino.
Grupo F – Roménia (84, 96, 00, 08), Grécia (80, 04, 08, 12), Hungria (64, 72), Finlândia, Irlanda do Norte, Ilhas Faroe.
Grupo G – Rússia (96, 04, 08, 12), Suécia (92, 00, 04, 08, 12), Áustria (08), Montenegro, Moldávia, Liechtenstein.
Grupo H – Itália (68, 80, 88, 96, 00, 04, 08, 12), Bulgária (96, 04), Noruega (00), Croácia (96, 04, 08, 12), Azerbaijão, Malta.
Grupo I – Portugal (84, 96, 00, 04, 08, 12), Dinamarca (64, 84, 88, 92, 96, 00, 04, 12), Sérvia, Albânia, Arménia. A França jogará ‘amigáveis’ integrada neste grupo, apesar de já qualificada como organizadora.

A França inicia a caminhada com um particular frente à Sérvia. No quadro habitual de renovação, Deschamps conta com Lucas Digne, Eliaquim Mangala, Raphael Varane, Paul Pogba, Antoine Griezmann, Alexandre Lacazette, todos integrados, já internacionais A, sendo chamados em face do seu comportamento clubístico, acrescentando-se Mathieu, cujo desempenho no Barcelona lhe valeu a convocatória, independentemente dos seus 30 anos.
Os sérvios têm como rostos de renovação Stefan Mitrovic, Milos Jojic, Filip Djuricic, Nemanja Gudelj, Lazar Markovic, Aleksandar Mitrovic ou Matija Nastasic.

Grupo A – A Holanda parte como clara favorita. Os checos continuam em busca da sucessão à geração dourada, de onde restam Cech e Rosicky. Pilar, Kolar, Horava, Jiracek não têm assegurado uma transição forte como se aguardaria, surgindo Vydra ou Krejci como emergentes, mas sem um fulgor que permita a crença numa nova Rep. Checa de há uma década atrás. Contudo, leva cinco apuramentos consecutivos e é a primeira candidata à segunda vaga. Também os turcos se renovaram, agora semelhantes a várias selecções africanas, que têm tirado partido dos ‘filhos’ da diáspora, com formação futebolística e nascimento europeus, nomeadamente franceses, no caso turco alemães, procurando ultrapassar as duas principais candidatas. Letónia e Cazaquistão terão dificuldade em sair dos últimos lugares mas a Islândia, com a nova geração, poderá ser a grande surpresa deste grupo.
David Bicik, guarda-redes de 33 anos, poderá realizar a sua estreia pela ‘A’ checa face à Holanda, situação extensível a Radim Reznik, lateral de 25 anos do Viktoria Plzen, num quadro de convocados que conta com Tomas Horava, médio centro de 26 anos e cinco jogos, Kadebarek, lateral de 22 anos e dois jogos, Krejci, esquerdino de 22 anos e seis jogos, Prochazka, central de 30 anos e quatro partidas, Tomas Vaclik, guarda-redes do Basileia de 25 anos e duas internacionalizações. ‘Renovação’ é isto. Dentro de uma base (Cech, Rosicky, Kadlec, Jiracek, Suchy, Petrzela, Pilar, Pudil, Limbersky, Kolar) sem faixa etária definida, sem clubes pré-determinados nas escolhas, assente nos desempenhos e mais-valias, vão sendo integrados novos elementos, também sem condicionalismos de idade ou clube.
Hiddink traz Klassen, numa selecção plena de ‘velhas guardas’ mas com muito sangue novo como Depay, Veltman, Martins Indi, Clasie, de Vrij, Zoet, Narsingh ou Wijnaldum.
O seleccionador cazaque optou por chamar um quadro alargado de 34 elementos para o particular com o Quirguistão e a recepção à Letónia. Desde os regressos de Loginovskiy, num quinteto de guardiões que também inclui os sub21 Pokatilov e Pavlov, entre vários sub21 chamados como Miroshnichenko, Baurzhan ou Beysebekov, de Abdulin. Vorotnikov, antigo sub21, poderá estrear-se-á nos ‘A’ aos 28 anos, Suyumbaev, lateral esquerdo de 24 anos, também ex-sub21. Sem passado nas selecções jovens, o médio Kostrub poderá estrar-se aos 32 anos. O criativo Bajtana, outro sub21, também poderá fazer o primeiro encontro pelos ‘A’, assim como Lunin e Zhangylyshbay.
Volkan Babacan continua a aspirar à estreia nas redes turcas, uma selecção muito ‘germânica’ e que conta com Semih Kaya (23 anos/17 jogos), Ersan Adem Gulum, quatro encontros e 27 anos, Osman Çamdal (23/5), Ozan Tufa (19/3), Oguzhan Ozyakup (21/7), Hakan Çalhanoglu (20/4), Olcan Adin 28 anos e sete encontros, Ahmet Ilhan Ozeki, quatro desafios e 26 anos, como rostos da contínua ‘renovação’.
A primeira convocatória islandesa rumo a 2016 contempla três novidades absolutas, o guardião do Stjarnan Ingvar Jonsson, de 25 anos, e os defesas Haukur Hauksson, 23 anos do KR, e Hordur Magnusson 21 anos do Cesena. O médio Valdimarsson retorna após um único jogo, em 2012, enquanto Vidar Kjartansson também soma uma internacionalização apenas e Jon Dadi Bodvarsson conta com três.

Grupo B – Bélgica e Bósnia-Herzegovina são, naturalmente, as candidatas ao apuramento directo. O País de Gales que, ao contrário do passado, possui hoje um naipe de bons talentos liderados por Bale e Ramsey, onde se incluem Ben Davies, Ashley Richards, Joe Allen, pode ser a sensação, ainda que as ideias ‘inglesas’ de jogo possam afectar negativamente o rendimento da equipa. Israel tentará continuar a aproximação ao primeiro patamar, enquanto Chipre se ‘liberta’ dos monstros Okkas, Konstantinou e afins, numa obrigatória passagem de testemunho, sempre complicada. Andorra procurará roubar alguns pontos.
Koldo Alvarez pré-convocou 26 andorranos para preparar o País de Gales. O guarda-redes Victor Silvério Pinto, os defesas Oriol Fité e Marc Rebés são estreias numa lista sem mudanças, face também à, aqui sim, curta base de recrutamento.
Do lado galês Kyle Letheren e Owain Fon Williams aguardam debute na baliza, enquanto Tom Lawrence, as reservas ‘Red Devils’, procurará também realizar a sua estreia. James Chester (25/1), Emyr Huws (20/2), George Williams (19/1), Jonathan Wiliams (20/6) são outros nomes que se começam ainda a ambientar ao ambiente de selecção ‘A’.
Ratko Dujkovic junta-se a Jasmin Fejzic como apoio a Begovic, ambos ainda em busca de estreia, num plantel que inclui Bicakcic, os sub21 Goran Zakarin, Sanjin Prcic e Gojko Cimirot, além de Anel Hadzic para recepção a Chipre.
O médio centro do Ayia Napa, Georgios Aresti, 20 anos acabados de completar, é uma das novidades da selecção cipriota, que tem um companheiro lá, o antigo internacional sub21 Kolokoudias, de 25 anos. Constam ainda Artymatas (21/3), Antoniades (24/1), Stylianou (21/1), Charalambous (25/7), Loizou (22/0), Kyriakou (24/2).
Para o particular com a Austrália, Marc WIlmots estreia Jordan Lukaku, cortejado pela RD Congo, abrindo ainda a porta a Thorgan Hazard e Yannick Ferreira-Carrasco.

Grupo C – A Espanha de Del Bosque estendeu em demasia uma equipa vencedora, com clara derrota no Mundial 2014, razão para o surgimento da miudagem que vai coleccionando sucessos nas camadas jovens. A despedida de alguns símbolos dá ao seleccionador a ‘liberdade’ para chamar sangue novo, continuando a ‘Roja’ a ser clara favorita ao triunfo. A Ucrânia parte como primeira candidata à segunda vaga mas a equipa vem mostrando muita irregularidade, podendo a Eslováquia e a Bielorrússia desafiar esse lugar. Macedónia, em total remodelação, e Luxemburgo não deverão entrar nas contas mas os macedónios têm alguns bons talentos que podem causar dissabores.
Um estreante juvenil, Chris Martins Pereira de 17 anos, Yannick Bastos (21/4), Deville (22/13), Holter (19/2), Jans (22/14), Luisi (19/5), Malget (23/3), Philipps (20/13), Turpel (21/9), Marvin Martins da Graça, poderá ganhar a primeira internacionalização aos 19 anos, Moris (24/1) compõem parte do elenco luxemburguês que, pouco a pouco, começa a abrir-se à multiculturalidade do pequeno grão-ducado e a apostar nos jovens talentos de raiz ‘estrangeira’.
Bogatinov é um regresso à selecção macedónia, muito renovada após os escândalos de resultados combinados que afastaram diversos elementos da equipa principal. Arijan Ademi, com três particulares pela Croácia, é outro nome novo. Radeski, ala de 19 anos, também chega à equipa principal.
Gyomber (22/2), Piacek (31/1), Michalik (31/4), Kiss (23/2) são alguns dos rostos novos na Eslováquia.
Para o particular com o Paraguai e o qualificativo com a Eslováquia Myhailo Fomenko chamou na Ucrânia o guardião Bezotosniy, de 30 anos e ainda em busca da primeira internacionalização. O central Ivan Ordets (22/1), Makarenko (23/2), Evgen Shahkov, um criativo de 23 anos em busca igualmente da estreia, Khomchenovsky (24/3), Kyrylo Kovalchuk, Artem Gromov, jogador preferencialmente de banda, de 24 anos, antigo sub20, Oleksandr Gladkyi, avançado de 27 anos que se estreou pela equipa principal aos 19 mas estava ausente dos convocados há algum tempo, tal como Gomenyuk, enquanto Budkivskiy salta dos sub21.

Grupo D – Os alemães não vacilam em apuramentos e o balanço do título mundial não deverá abalá-los para mais uma campanha imaculada. A desdenhar a segunda vaga estará a Polónia, que custa a conseguir aliar os talentos individuais a um colectivo mais pujante – não lhes faria mal um técnico estrangeiro, República da Irlanda e Escócia não têm o fulgor de outros tempos e até podem ser ultrapassadas por uma ascendente Geórgia. Gibraltar fará a estreia em fases qualificativas, buscando os primeiros pontos.
A República da Irlanda tem Richard Keogh (28/5), Alex Pearce (25/4), Joey O’Brien (28/5), Pilkington (26/6), Robbie Brady (22/6), Stephen Quinn (28/7) como os mais ‘verdes’ do grupo para o particular frente ao Omã e o qualificativo face à Geórgia.
Kvilitaia, guardião do Chikhura, foi chamado por Ketsbaia, numa possível estreia, Kvirkvelia (22/1), Gongadze (29/2), Avto (22/2), Dolidze (31/3), Dzaria (25/6), entre vários miúdos já muito rodados na principal selecção, que procurará um arranque com vitória sobre a Irlanda.
Lahm, Klose e Mertesacker despediram-se da selecção teutónica com o título mundial. Low mantém a normal rotação e ‘renovação’, surgindo no Mundial Erik Durm (22/1), Matthias Ginter (20/2), Kramer (23/5), com jovens como Draxler e Gotze habituais escolhas há bastante tempo, surgindo ainda Rudy (24/1) e Antonio Rudiger (21/1), uma equipa nacional permanentemente rejuvenescida sem deixar de contar com vozes experientes, num exemplo de como se devem e podem trabalhar as selecções.
Será uma estreia complicada para os escoceses, em Dortmund face ao campeão do mundo, contando Strachan com o regresso de Craig Gordon e as estreias de Callum McGregor, Kevin McDonald, Craig Forsyth, Chris Martin e Mark Reynolds. Andy Robertson (20/1), Anya (26/6), Bryson (27/2) são mais alguns nomes numa selecção também algo inexperiente, particularmente no miolo e linha defensiva, e que é um ‘mau exemplo’, como o são/foram a Roménia, a Suécia ou a Bulgária, numa excessiva extensão de uma determinada geração, sem a integração gradual de novos valores para ‘beberem’ a mentalidade vencedora dessa geração, criando de seguida um vazio e uma maior dificuldade em manter os bons trajectos e apuramentos.
O Estádio do Algarve será o palco dos jogos de Gibraltar, iniciando a campanha com a recepção à Polónia. Scott Wiseman (Preston North End, Ing), David Arteli (Bala Town, Wal), Liam Walker (Bnei Yehuda, Isr), Jake Gosling (Bristol Rovers, Ing), Adam Priestley (Farsley, Ing) são os futebolistas que actuam fora de Gibraltar numa caminhada que se fará complicada, apesar dos primeiros desempenhos positivos.
O brasilo-polaco Thiago Cionek (28/1), Lewczuk (29/2), Wilusz (25/4), Olkowski (24/6), Szukala (30/6), Linetty (19/4), Maslowski (24/3), Wszolek (22/7), Zyro (21/2), Milik (20/9), Robak (32/9), Teodorczyk (23/6) denota a pluralidade de escolhas no que toca à faixa etária numa selecção que também passou por várias crises, desde a extensão da geração que brilhou nos anos 70 e 80 até todos os abalos dentro do futebol polaco.

Grupo E – Os ingleses partem como favoritos, mas Suíça pode desdenhar esse domínio, ficando a Eslovénia à espreita de falhas. Lituânia e Estónia andam em sobe-e-desce, parecendo por vezes fecharem alguma da distância para selecções de maior nomeada mas logo regredindo, sendo por isso uma incógnita na prestação. San Marino será o cliente da última posição.
 O processo de rejuvenescimento prossegue e bem nos ingleses. John Stones (20/2), Calum Chambers (19/-), Danny Rose (24/-), Fabian Delph (24/-), Andros Townsend (23/5), Colback (24/-). Lallana não foi chamado porque, ao contrário do seleccionador português – por exemplo, não está a jogar no clube ‘grande’ (Liverpool), foi chamado quando brilhou no Southampton, algo que reforça a nossa entrada, as convocatórias devem-se basear no que um jogador faz/produz e não naquilo que ‘é’ ou no clube que representa.
Um grande jogo logo a abrir, entre os principais candidatos, pode dar aso a sonhos de outros, daí a importância vital do Suíça x Inglaterra. Vladimir Petkovic tem a difícil tarefa de suceder a Hitzfeld e abre com outro homem importante no trajecto suíço, Hodgson apurou os helvéticos para fases finais há 20 anos atrás. Em busca da primeira internacionalização estão Roman Burki e Marvin Hitz, Loris Benito e Silvan Widmer, numa selecção que terá no guarda-redes uma novidade face ao anúncio de Benaglio da retirada da equipa nacional. Pajtim Kasami e Fabian Frei são outros dois nomes ainda com curta presença no seleccionado, assente nas chamadas anteriores.
24 elementos viajam até Estocolmo onde a Estónia fará um amigável antes de receber a Eslovénia. Artjunin (24/3), Artur Pikk (21/1), Ilja Antonov (21/7), Ken Kallaste (26/8), Karol Mets (21/7), Rimo Hunt (28/6) são excepções numa selecção que conta com cinco elementos acima das 80 internacionalizações e outros oito acima das 30, três deles na casa dos 40 encontros e dois acima dos 50.
Katanec tem Vid Belec como terceira opção para a baliza, Balazic (26/1), Maroh (27/5), Samardzic (27/2), Mitja Viler (28/-), Damjan Bohar (22/-), Lazarevic (24/7), Rajko Rotman (25/1) são alguns dos rostos novos, regressando Ljubijankic, no Japão tal como Novakovic, para uma selecção que conta com o talento de Kevin Kampl, Valter Birsa ou Tim Matavz para se intrometer na luta directa pelo apuramento.
A Lituânia quererá iniciar a campanha com triunfo concludente sobre San Marino. Cerniauskas ocupa a posição de terceiro guarda-redes. Freidgeimas (27/6), Vaitkunas (26/8), Vaidas Slavickas (28/1), Cernych (23/6), Valskis (27/3), Chvedukas (23/2), Arturas Zulpa (24/2), Kuklys (27/6), Simonas Stankevicius (18/-) são os menos rodados de um quadro que, infelizmente, ficou sem o maior talento da nova geração lituana, Lukas Spalvis, com um excelente arranque de época na Dinamarca, destruído por uma lesão nos ligamentos cruzados, que o deixará de fora longos meses.

Grupo F – Teoricamente, os gregos partem como primeiros candidatos ao apuramento, mas as chances serão para várias das selecções, a romena, com uma nova geração assente nas academias das ex-estrelas da geração dourada dos anos 80 e 90, a húngara em busca das glórias passadas, a finlandesa irregular e imprevisível mas que quererá trazer o futebol para um patamar de maior notoriedade dentro do desporto nacional, a Irlanda do Norte que imagina um grupo com algumas hipóteses e os faoreses, que prometem roubar pontos e decidir o apuramento. Este será um dos grupos mais interessantes de acompanhar, dadas as probabilidades de cada um.
Os magiares abrem recebendo a Irlanda do Norte. O ex-sub21 Dibusz junta-se ao lote de guarda-redes, Tibor Heffler (27/2), Adam Lang (21/2), Litauszki (24/-), Korhut (25/2), Balazs Balogh (24/-), Zsolt Kalmar (19/3), Zsidai (28/3), Istvan Kovacs (22/3), Gabor Nagy (28/1), Roland Varga (24/3), Lovencsics (26/4), Nemanja Nikolics (26/5), Marko Futacs (24/3) fazem parte das menos experientes caras convocadas por Attila Pinter. Falta à selecção húngara mais ‘Dszudszaks’, jogadores com experiência internacional, com ‘rodagem’ noutras ligas.
Michael O’Neill busca a surpresa com uma selecção com algumas novidades. A Roy Carroll, Aaron Hughes, Chris Baird, Gareth McAuley, Steven Davis, Chris Brunt, Clingan, Lafferty, McGinn juntam-se alguns mais novos mas já rodados como Corry Evans, Oliver Norwood ou Shane Ferguson, Alex Bruce e Paul Paton são excepção, surgindo agora na equipa nacional, já jogadores feitos. Ryan McLaughlin (19/2), Luke McCullough (20/2), Conor McLaughlin (23/3), Ben Reeves (23/-) são os menos experientes, constando ainda o herói do MK Dons, Will Grigg, na eliminação dos ‘Red Devils’.
Duelo nórdico entre Ilhas Faroe e Finlândia. Os dinamarqueses, sim as Ilhas Faroe são uma região autónoma da Dinamarca para quem não sabe, chamaram vários sub21 para a concentração e em busca da primeira internacionalização ‘A’ estão Tordur Thomsen (28), Teitur Gestsson (22), Hordur Ashkam (19), Bardur Hansen (19), Alex Mellemgaard (22), Brandur H. Olsen (18) e Roaldur Jakobsen (23). Sonni Nattestad (20/1), Odmar Faero (24/6), Ari Mohr Jonsson (20/1), Viljormir í H. Davidsen (23/6), Gilli Sorensen (22/1), Kaj Leo í Bartalstovu (23/1), Pall Klettskard (24/6) e Klaemint A. Olsen (24/1) completam um lote heterogéneo que tem seis futebolistas a actuarem nas ligas da ‘terra mãe’, um na Escócia e três na Noruega.
O antigo avançado Paatelainen tem uma selecção que tanto pode lutar pelo apuramento directo como abrir logo com derrota face às Ilhas Faroe, tão grande é a sua inconsistência. Joronen (21/1) é o terceiro guardião, Sorsa (30/3), Jere Uronen (20/5), Joni Kauko (24/4), Pohjanpalo (19/5), Markkanen (23/1), Petteri Forsell (23/1) são os nomes com menos jogos de equipa principal, ainda dividida entre o passado nórdico e um futuro de ‘filhos’ de outras diásporas, nomeadamente oriundos dos Balcãs.
Ranieri foi o homem escolhido para suceder a Fernando Santos no comando da Grécia. É de esperar mais do mesmo ou até um retrocesso, uma selecção encolhida, na busca do erro adversário, não tirando qualquer partido da sua própria qualidade. Veremos como desempenha o veterano transalpino, mais conhecido pelos seus fracassos e altas indemnizações do que pelos seus feitos. Petros Mantalos (23/-), Diamantakos (21/-) buscam a primeira internacionalização ‘A’ num regresso de Gekas a uma equipa assente nos convocados para o Mundial 2014.
Piturca já anunciou a saída da selecção romena, apenas conduzindo a equipa neste arranque de apuramento devido ao aperto para encontrar substituto, rumando ao ‘El Dorado’ Pérsico de seguida. Lung Jr. (25/3) vai ganhando espaço para a baliza romena, podendo mesmo ‘roubar’ as redes aos gigantes Pantilimon e Tatarusanu. Cosmin Moti (29/5) chega motivado pela fabulosa e épica campanha no Ludogorets e o inacreditável acesso à Liga dos Campeões, Grigore (27/6), Grecu (26/1), querem ganhar o seu espaço na sucessão a ‘monstros’ como Tamas ou Rat. Andrei Prepelita (28/-), Gabriel Enache (24/-), Vlad Achim (25/-), Constantin Budescu (25/1) Ovidiu Hoban (31/6), Keseru (27/1), exemplos de uma selecção que se agarrou, demasiados anos, a um núcleo curto, fechado de jogadores, porventura devido ao facto de vários dos seleccionadores terem relações demasiado próximas com jogadores, familiares ou antigos companheiros, limitando a possibilidade de outros se mostrarem e retirando a Roménia progressivamente do primeiro plano futebolístico europeu e mundial.

Grupo G – Rússia e Suécia partem à frente, contudo a renovada Áustria e o crescente Montenegro darão água pela barba aos candidatos, tendo tudo para se intrometerem na luta pelo apuramento. Moldávia ainda não deu o salto necessário e o Liechtenstein é o candidato à última posição.
Artem Rebrov (30/-) é o terceiro guardião de Capello para a entrada na qualificação para 2016, que se fará ante o Liechtenstein, estando o conceituado técnico transalpino obrigado a uma fase limpa depois do fracasso que foi a fase final do Mundial 2014. A formação necessita claramente de caras novas, sendo uma menos-valia a falta de jogadores com rodagem internacional, fora da liga russa. Nababkin (27/2), Granat (27/5), Parshivlyuk (25/-), Semenov (25/1), Smolnikov (26/2), Ozdoev (21/-), Dzyuba (26/3), Kanunnikov (23/4), Poloz (23/1), Cheryshev (23/3) fazem parte desta remodelação, que já peca por tardia.
Sem profundidade de escolha – estes, sim, podem reclamar falta de escolha, não os portugueses, o Liechtenstein tem uma novidade absoluta, o miúdo de raiz bósnia Dennis Salanovic, 18 anos, que se mudou para o Atlético Madrid no início deste ano, Daniel Brandle (22/1), Burak Eris (25/2), Vinzenz Flatz (20/3), Robin Gubser (23/7), Sandro Wolfinger (23/3), Niklas Kieber (21/3), Simon Kuhne (20/1) são os mais tenros de uma selecção que apenas procurará roubar pontos aos rivais.
Marcel Koller pretende abrir a campanha alpina com um triunfo sobre o rival nórdico, a Suécia, num embate mais habitual da neve, entre o esqui alpino e o esqui nórdico, com muita qualidade em ambos os lados para as duas vertentes invernais. Eterna promessa por confirmar, o guarda-redes Ramazan Ozcan figura como terceira escolha, aos 30 anos tem dois jogos pela equipa principal. Hinteregger (21/3), Ilsanker (25/2), Valentino Lázaro (18/2), Sabitzer (20/6), Hinterseer (23/3) são os nomes mais recentes de uma formação hoje em dia rendida à multiculturalidade, de Alaba ao jovem Lázaro, de Dragovic a Kavlak, de Garics a Arnautovic, raízes africanas e balcânicas a fortalecer um conjunto pioneiro do futebol moderno.
Também os suecos já perceberam as mudanças sociais no mundo e a importância da força imigrante no país, igualmente no desporto. Nabil Bahoui (23/2), sueco de origens marroquinas, Branimir Hrgota (21/-), sueco de origens bósnio-croatas, Ibrahimovic, sueco de raízes bósnias, Erkan Zengin (29/5), nascido na Turquia, Durmaz, sueco de origem síria, são apenas alguns desses exemplos. O guardião Johan Dahlin (27/4) faz sombra a Nordfeldt (25/3) no banco de Isaksson, Mattias Johansson (22/2), Emil Forsberg (22/1) fazem parte de uma ‘renovação’ que custa em acontecer, numa selecção já de si envelhecida nos últimos apuramentos.
Branko Brnovic quer arrancar a campanha rumo a 2016 com triunfo sobre a Moldávia, encarando seriamente a possibilidade de apuramento directo após as boas campanhas do pequeno estado sobre o Adriático. Janjusevic (27/1) é o suplente de Poleksic, Zarko Tomasevic (24/5), Marko Vesovic (23/5), Marko Simic (27/4), Sasa Balic (24/6), Nemanja Nikolic (25/4), Marko Bakic (20/4), Milos Krkotic (26/5), Vladimir Jovovic (19/1), Nikola Vukcevic (22/3), Petar Grbic (26/3) procuram ser solução de recurso em caso de necessidade, buscando o futuro de uma selecção sem grande profundidade mas plena de talento.
Ion Caras, por seu turno, procurará repetir a goleada a Montenegro na qualificação para 2014, um 5-2 surpreendente face à campanha montenegrina, mas demonstrativo de alguma qualidade, sem sequência, raramente abandonando a última ou penúltima posição nos apuramentos (desde 1994). O guarda-redes Denis Rusu (24/-), Cascaval (27/3), Jardan (24/1), Clonin (26/2), Burghiu (23/4), Antoniuc (23/3), Vremea (22/1), Ginsari (22/4) são os mais inexperientes do grupo chamado para tentar a surpresa.

Grupo H – A Itália, com jogos mais ou menos conseguidos, raramente falha na hora de se apurar, o que não deverá ser diferente com Conte. Croácia parte como primeira candidata à outra vaga. A posição de repescagem deverá ser disputada por Bulgária e Noruega, esta também rendida aos ‘filhos’ de outras paragens, que fazem o núcleo criativo da equipa por sinal. Azerbaijão não tem mostrado a evolução que o salário de Berti Vogts exigiria, enquanto Malta dificilmente deixará de ser última.
Berti Vogts abrirá a qualificação em Baku defrontando a Bulgária. Salahat Agaev (23/3), Emil Balayev (20/-), suplentes de Kamran Agaev para a baliza, Badavi Huseynov (23/2), Yunuszade (22/1), Qirtimov (23/2), Garayev (21/1), Abdullayev (22/3), Nazarov (24/2), Amirdzhanov (29/2) são os menos experimentados da convocatória, quase todos vindos da equipa de sub21/23.
Parte da geração dourada do futebol búlgaro, Lubo Penev tentará trazer uma equipa bem diferente da sua à fase final gaulesa, necessitando para tal de abrir com triunfo no Azerbaijão. Na baliza Stoyanov (27/8), o naturalizado Cvorovic (28/1) e a novidade Mitrev (27/-), dada o menor fulgor na carreira de Mihaylov filho. Ilia Milanov (22/1), Strahil Popov (24/-), Apostol Popov (31/1), Aleksandar Aleksandrov (28/1), Mihail Aleksandrov (25/1), Simeon Slavchev (20/2), Todor Nedelev (21/4), Ventsislav Hristov (25/2), Galabinov (25/1) confirmam a tendência normal da maioria dos seleccionadores, nomes mais ou menos jovens, ascendentes, em bom estado de forma.
Foi necessário Pletikosa se retirar da selecção para que Subasic assuma, finalmente, um papel mais preponderante, num belo exemplo de um jogador em melhor estado exibicional, tapado pelo peso histórico de outro, situação que seleccionadores com relação mais próxima – como é o caso dos Kovac – têm dificuldade em distinguir. Kalinic (24/-) e Vargic (27/-) também aspirar às redes nacionais croatas. Hrvoje Milic (25/4), Tin Jedvaj (18/-), Alen Halilovic (18/3), Marcelo Brozovic (21/1), Mario Pasalic (19/-), Anas Sharbini (27/1), Duje Cop (24/-), Andrej Kramaric (23/-), Marco Pjaca (19/-) compõem um elenco capaz de dar uma dúzia a Malta, sem exageros, se funcionar como colectivo, continuando a faltar um médio equilibrador para tanto talento do meio-campo para diante, mas imaginar Modric, Rakitic, Kovacic, Halilovic, Brozovic, Pjaca, Pasalic, Jelavic, Mandzukic, Cop, Kramaric deve dar pesadelos a qualquer seleccionador adversário.
Pietro Ghedin apenas orientou basicamente selecções, entre Malta há duas décadas e o quadro italiano – seleccionador feminino de 2005 e 2012, retornando a Malta em 2012 sem grandes melhorias para o arquipélago mediterrânico. Steve Borg (26/5), Bezzina (27/3), Zach Muscat (21/-), Kristensen (21/2), Ryan Scicluna (21/-), Jean-Paul Farrugia (22/1) unem-se a um grupo que tentará evitar uma goleada de entrada.
Hogmo orienta os nórdicos da Noruega, que recebem a Itália em Oslo e tentarão contrariar o favoritismo de uma selecção transfigurada face ao Mundial 2014. No quadro norueguês Nyland (23/4), André Hansen (24/2) fazem sombra e Jarstein. Fredrik Semb Berge (24/3), Moller Daehli (19/5), Omar Elabdellaoui (22/7), Mohamed Elyounoussi (20/2), Per Egil Flo (25/1), Steffen Hagen (28/3), Hedenstad (23/4), Ola Kamara (24/6), Anders Konradsen (24/5), Martin Linnes (22/6), Havard Nielsen (21/5), Jone Samuelsen (30/3) são os nomes da ‘renovação’.
Conte inovou, cortando com algum do passado recente na ‘Azzurra’. Padelli (28/-) e Perin (21/-) são alternativas a Buffon e Sirigu. Ranocchia, Astori, Giaccherini regressam, Paletta, crucificado em Itália, mantém-se. Matteo Darmian (24/6), Mattia De Sciglio (21/13), Florenzi (23/4), Poli (24/4), Verratti (21/8), Destro (23/5), El Sharaawy (21/10), Immobile (24/5), Zaza (23/-) confirmam-se – juntamente com Perin – como verdadeiras opções para o presente e para o futuro, sendo de aguardar uma Itália ambiciosa na Noruega e que não aponte apenas para um ponto.

Grupo I – Portugal parte novamente, como em qualificações anteriores, à frente. Tem obrigação de vencer o grupo, olhando aos recursos que cada selecção que o compõe tem à disposição, sendo mais uma vez bafejado com um grupo acessível. Dinamarca e Sérvia disputarão a segunda vaga mas uma Arménia ascendente e uma Albânia imprevisível prometem dar que falar no grupo.
Stephan Andersen tem em Schmeichel (27/4) rival finalmente na sucessão de Sorensen. Nicolai Larsen (23/-) procura a estreia na equipa principal dinamarquesa. Jonas Knudsen (21/1), Boilesen (22/7), Ankersen (23/6), Kasper Kusk (22/7), Lasse Vibe (27/-), Hojbjerg (19/1), Cornelius (21/7) são os menos internacionais no naipe chamado para defrontar a Arménia.
O suíço Bernard Challandes foi o escolhido pela federação arménia para procurar o primeiro apuramento. O talento de Mkhitaryan, Ghazaryan, Movsisyan, Ozbiliz necessita de mais apoio atrás. Arsen Beglaryan (21/-) junta-se aos veteranos Berezovsky e Kasparov, preparando a sucessão destes. Varazdat Haroyan (22/9), Hambardzumyan (23/7), Taron Voskanyan (21/6), registando-se o regresso de Pizzelli e a confirmação do também brasileiro naturalizado Alex (32/2), Norair Aslanyan (23/5), Zaven Badoyan (24/4), Artak Dashyan (24/4), Rumyan Hovsepyan (22/3), o uruguaio filho da diáspora arménia Guevgeozian (28/2) veio oferecer alternativas e ainda chega o imberbe Artur Miranyan (18/-), formado na academia do Shakhtar Donetsk e que se mudou para a Macedónia e para o Vardar recentemente.
A selecção albanesa tem aproveitado o atraso e ‘burocracia’ na introdução do Kosovo como membro UEFA, alinhando vários oriundos ou com ascendência no ‘vizinho’. Elseid Hysaj (20/7), Emir Lenjani (25/3), Amir Abrashi (24/6), Ergys Kace (21/10), Burim Kukeli (30/4), Taulant Xhaka (23/-), Bekim Balaj (23/4), Sokol Cikalleshi (24/3), Shkelzen Gashi (26/5), Armando Vajushi (22/6), Herolind Shala (22/-) são os menos experimentados dos que vêm a Aveiro, vários nados em pleno Kosovo jugoslavo e crescidos entre a Suíça e o norte europeu, agora defendem as cores albanesas enquanto a ‘sua’ selecção não tem acesso às qualificações UEFA e FIFA.

Que comece a longa maratona rumo ao Europeu 2016, em França e a 24!

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