sábado, 8 de janeiro de 2011

Porto dominador vence com facilidade


O Porto chegou a Torres Vedras decidido a ganhar e precisou apenas de 15 minutos para fazer a diferença.

Ainda não tinham passado quatro minutos e já Pedro Gil abria o activo, com um golo espectacular a culminar uma jogada rápida saído de trás da baliza de Carlos Coelho. A equipa campeã nacional dava mostras de querer assegurar, rapidamente, o comando da partida, não permitindo que os homens de Vítor Fortunato impusessem um ritmo mais lento, favorável às características do seu jogo.

Os azuis pressionavam pelo campo inteiro e a Física não conseguia criar perigo. Ao chegar aos quinze minutos da primeira, Filipe Santos, primeiro, e Reinaldo Ventura, logo a seguir, aumentaram a vantagem para três golos. Menos de um minuto depois, Emanuel Garcia dava o jogo por terminado. Pelo menos, essa foi a sensação que pareceu o tomar toda a gente no Pavilhão José Maria Antunes, cheio no fim da tarde deste sábado.

A equipa da Física, no entanto, tinha outros planos. Regressando dos balneários com Vicente Alves e Samuel Lima em grande momento, conseguiram penetrar mais vezes na defensiva portista e, a meio do segundo tempo, Vicente conseguiu mesmo reduzir. A equipa de Torres Vedras tinha a ilusão de se aproximar mais dos campeões mas, aí, entrou em acção a equipa de arbitragem vinda de Aveiro. Num lance de contra-ataque, um dos árbitros descortinou uma inexistente agressão de German Dates a Moreira, e a reacção vermelha perdeu fulgor, vendo-se com menos uma unidade em campo. Para mais, Pedro Gil aproveitou a vantagem numérica para marcar mais um golo e a vitória estava entregue.

A boa atitude da Física merecia ter sido recompensada com mais um ou dois golos, mas os portistas fechavam-se com mestria, respondendo com rápidos ataques a cada bola perdida pelos jogadores da casa. Numa dessas situações, Emanuel Garcia marcou o sexto golo dos campeões.  O Porto foi sempre a melhor equipa em campo e sai com os três pontos de Torres Vedras. A pior equipa em campo foi mesmo a de arbitragem. Pouca segurança nas muitas decisões duvidosas tomadas, quase sempre a favor do Porto. Desnecessária ajuda para quem mostrou tanta superioridade. 

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