Textos sobre desporto para quem pensa que a bola não entra na baliza ou no cesto por acaso.
domingo, 13 de junho de 2010
Acordado
Em 1986, eu era um ilustre rapaz de sete anos e o Mundial do México iniciou-se (oh, ignóbil deus) em tempo de escola. Perante os factos de os jogos se realizarem fora de horas e de, na manhã seguinte, eu ter a obrigação de me apresentar bem cedo na escola primária nº2, ordem parental levou-me à cama antes do jogo começar. Passei os noventa minutos de olhos abertos na almofada, a tentar perceber pelas reacções e pelos barulhos vindo da sala, a marcha do jogo. Quando, na manhã seguinte, o meu pai me disse, feliz, que Portugal tinha ganho por um zero, não sei bem qual terá sido a minha expressão para ele, mas sei que o meu discurso foi um seco "eu sei".
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