Não é apenas o desespero, no entanto, o problema dos ingleses. A Inglaterra tem no seu onze titular pelo menos quatro jogadores que fariam parte de melhor equipa do mundo (Terry, Lampard, Gerard e Rooney). Mas conjuga esses jogadores com outros que, a meu ver, nunca poderiam fazer parte de uma equipa que lutasse por um título mundial (qualquer um dos guarda-redes, o experiente mas ultrapassado Carragher, todas as outras opções de ataque com nome de Heskey, Defoe ou Crouch). Ainda assim, até os maus jogadores podem servir as boas exibições, se colocados numa equipa com ideias certas. Mas não é esse o caso. A equipa inglesa joga sem qualquer ideia que não seja o facto de terem na equipa bons jogadores. Em campo, o resultado disso, é o um grande zero. Em 180 minutos, poucas jogadas de perigo criaram e o único golo marcado resulta de uma antecipação mais do que de um movimento de grupo. Pouco, muito pouco, para quem esperava uma Inglaterra afirmativa neste campeonato.
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