Jogar num Campeonato do Mundo é ter a oportunidade de transformar um qualquer momento de jogo em história universal do futebol. Ontem, dois jogadores devem ter sentido isso, essa proximidade do seus nomes elevados a deuses. Primeiro, Noel Valladares, guarda-redes das Honduras. Fez uma defesa impossível a responder a um cabeceamento de um avançado chileno, dentro da grande área. Seria um momento histórico, não fosse as Honduras já estarem a perder por 0-1 e, essa defesa, não ter valido qualquer ponto, qualquer festa. O outro, talvez o mais dramático, Eren Derdiyok. Com a Suiça em vantagem, Derdiyok avança em direcção à área espanhola, finta Capdevilla, finta Puyol, atira com o improvável pé direito sobre a perna de Iker Casillas e a bola embate no poste, por aí morrendo a oportunidade de golo. Teria sido fantástico para o suiços aumentarem a vantagem, mas teria sido muito fabuloso para Derdiyok um lugar entre os autores dos grandes golos dos Mundiais.
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