O Brasil venceu este grupo em serviços mínimos, pareceu sempre que não estavam dispostos a gastar energias a mais para passar esta fase. O seu futebol cinzento depende em demasia dos rasgos de jogadores como Kaká, Robinho e Luís Fabiano, mas também não será fácil que alguém ultrapasse a muralha defensiva da canarinha (mesmo que cometam vários deslizes por jogo...). Não se é campeão sem sorte, e o Brasil vai precisar dela para ganhar mais esta Copa. Mas, o que se viu nesta primeira fase, é que não haverá nenhuma equipa que poderá dizer que é muito melhor do que as outras.
Se me perguntarem se eu gostei do Portugal de Queirós, a minha resposta será simples e directa: não. Mas o que aconteceu foi algo que o próprio Queirós não acreditaria que acontecesse: Portugal anda com sorte. Jogando dois dos jogos em retenção e com um calculismo exagerado, Portugal empatou com os seus adversários directos, tendo-se ultrapassado a si própria na goleada que impôs à Coreia do Norte. Portugal tem em Eduardo, Raul Meireles e Fábio Coentrão três dos jogadores mais regulares deste Mundial e, como se sabe, tudo é possível com Cristiano Ronaldo em campo. Passa com justiça e sem sofrer golos: algo que poucos esperavam no início do campeonato.
A Costa do Marfim foi uma equipa com cara de Eriksson: nem acima nem abaixo das suas expectativas. Não me lembro de, nos últimos dez anos, Eriksson ter sido capaz de surpreender seja quem for: joga certinho na defesa, nem sempre opta bem nas escolhas ofensivas que faz, tem dificuldade em ler o jogo do banco. Drogba sem medo fez falta, mas Gervinho não foi suficientemente explorado (e era o melhor jogador em condição física que a Costa do Marfim tinha no seu grupo). Não saem envergonhados, mas podiam ter lutado mais.
A Coreia do Norte sonhou contra o Brasil. Como se previa, eles iam dar tudo para surpreender no primeiro jogo, a partir daí seria difícil conseguir algum resultado positivo. Saem do Mundial como a pior defesa (com o dobro de golos sofridos da segunda pior defesa), sem que a sua estrela tenha marcado algum golo, sem que a sua disciplina tenha impressionado para além da primeira jornada. Foram a pior equipa deste Mundial e fazem-me acreditar que o devem a José Peseiro (só uma equipa treinada por ele poderia acabar eliminada por uns coreanos tão frágeis).
Se me perguntarem se eu gostei do Portugal de Queirós, a minha resposta será simples e directa: não. Mas o que aconteceu foi algo que o próprio Queirós não acreditaria que acontecesse: Portugal anda com sorte. Jogando dois dos jogos em retenção e com um calculismo exagerado, Portugal empatou com os seus adversários directos, tendo-se ultrapassado a si própria na goleada que impôs à Coreia do Norte. Portugal tem em Eduardo, Raul Meireles e Fábio Coentrão três dos jogadores mais regulares deste Mundial e, como se sabe, tudo é possível com Cristiano Ronaldo em campo. Passa com justiça e sem sofrer golos: algo que poucos esperavam no início do campeonato.
A Costa do Marfim foi uma equipa com cara de Eriksson: nem acima nem abaixo das suas expectativas. Não me lembro de, nos últimos dez anos, Eriksson ter sido capaz de surpreender seja quem for: joga certinho na defesa, nem sempre opta bem nas escolhas ofensivas que faz, tem dificuldade em ler o jogo do banco. Drogba sem medo fez falta, mas Gervinho não foi suficientemente explorado (e era o melhor jogador em condição física que a Costa do Marfim tinha no seu grupo). Não saem envergonhados, mas podiam ter lutado mais.
A Coreia do Norte sonhou contra o Brasil. Como se previa, eles iam dar tudo para surpreender no primeiro jogo, a partir daí seria difícil conseguir algum resultado positivo. Saem do Mundial como a pior defesa (com o dobro de golos sofridos da segunda pior defesa), sem que a sua estrela tenha marcado algum golo, sem que a sua disciplina tenha impressionado para além da primeira jornada. Foram a pior equipa deste Mundial e fazem-me acreditar que o devem a José Peseiro (só uma equipa treinada por ele poderia acabar eliminada por uns coreanos tão frágeis).
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