Como sabem, não me canso de elogiar as equipas bem organizadas. A Argélia, depois do desaire da primeira jornada, apareceu agora contra a Inglaterra como uma dessas equipas que merecem destaque. No seu onze, tudo parecia fazer sentido. As trocas de bola em progressão, a rapidez dos jogadores das alas, a classe de Ziani, a luta dos seus avançados. Na verdade, a Argélia jogou contra a Inglaterra com os mesmos fundamentos que tinha jogado contra a Eslovénia. A diferença está toda no adversário. Enquanto os eslovenos jogaram na paciência e na retenção, enervando os argelinos e fazendo-os crer que não tinham espaço para avançar no terreno, os ingleses fizeram exactamente o contrário: estavam desesperados para mostrar serviço. E assim se vê que o mesmo truque não serve para todas as ocasiões. É preciso saber tomar as opções certas para que a organização, por muito boa que ela seja, tenha mesmo resultados.
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