1.Mário
Gomez é um resquício de uma arte esquecida. Posicionamento e poder de remate
são as suas duas qualidades. A equipa alemã move-se à sua volta e sempre que a
bola sobra para o avançado, há golo. São jogadores como Gomez que fazem o
futebol parecer uma coisa simples.
2.Avaliar o
doente pela cara é outra arte há muito esquecida. A sede científica apagou-nos
muito desse instinto. No entanto, não é preciso olhar duas vezes para as caras
do treinador, dos jogadores no banco, de Robben quando sai, para perceber que
esta Holanda está doente. Sim, podem faltar-lhe soluções na defesa, alguém que
assegura transições, pontas de lança mais inspirados. Mas falta-lhe, sobretudo,
solidariedade. E as equipas não solidárias estão, quase sempre, condenadas ao
insucesso.
3.Finalizada
a segunda jornada dos Grupos A e B, todas as oito equipas a eles pertencentes
podem atingir os quartos de final. Ou seja, nem ninguém garantiu o lugar, nem
há alguém que já possa fazer as malas. Quando se fala em equilíbrio em Europeus
é disto que se fala. Saber que tudo pode acontecer. E agradecer aos deuses por
cada novidade, mesmo assim.
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