A Grécia
faz-me lembrar uma anedota que se contava quando era pequeno, de uma criança
que exibia os seus dotes em cima de uma bicicleta, levando-a sem pés, sem mãos,
até acabar sem dentes.
A equipa de
Fernando Santos tentou primeiro, e aguentou-se, no terreno do organizador, com
menos um jogador em campo e com um penalti falhado, e ontem, frente à Rep.
Checa, com apenas um central de raiz e sofrendo dois golos logo a abrir. A
Grécia tentou, mas acabou por cair. Talvez já tenha perdido parte dos dentes,
mas na verdade…
Na verdade,
à Grécia basta vencer a última partida para seguir em frente. Tão simples e
racional quanto isso. Apenas uma vitória. Não precisa de jogar melhor, nem de
ser atraente, nem de ter grandes promessas. Precisa de marcar mais um golo do
que a Rússia num jogo de 90 minutos. Para a Grécia, continua a haver vida
depois da queda.
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