segunda-feira, 11 de junho de 2012

França – Inglaterra e Ucrânia - Suécia


Num torneio muito equilibrado, o Grupo D divide opiniões quanto a quem poderá passar da fase de grupos. Na verdade, ainda que França e Inglaterra tenham vantagem na sua história, o fato da Ucrânia jogar em casa e da Suécia ter Ibrahimovic pode mudar as contas.

França - Inglaterra

Laurent Blanc bem pode ser considerado um super herói se conseguir um resultado apreciável neste Europeu. Se bem se lembram, quando pegou na equipa, o antigo campeão do mundo teve que lidar com um largo número de jogadores castigados devido à greve aos treinos protagonizada na África do Sul, em 2010. Pegando em alguns jogadores chave como Lloris, Evra, Ribéry e Malouda, juntou-lhes os rebentos do novo futebol francês, entre jogadores já reconhecidos, como Mexés, Nasri ou Benzema, e outros que prometem aparecer numa grande competição este ano, como Debuchy ou Giroud. A equipa francesa tem um plantel com qualidade e com algo a provar, o que poderão ser os ingredientes necessários para fazer figura.


O seu primeiro adversário, a Inglaterra, é a grande incógnita da competição. Com um treinador recém-chegado, uma dezena de jogadores lesionados, a sua principal estrela impedida de jogar os dois primeiros jogos por castigo e alguma divisão entre jogadores devido a polémicas raciais, tudo parece indicar que só um milagre permitirá aos ingleses brilhar na Ucrânia. No entanto, poderá estar em jogadores como Ashley Young e Danny Welbeck (jovens que conquistaram a oportunidade de serem titulares) um caminho para a salvação. Se isso acontecerá ou não frente à França, parece pouco provável, mas a lógica nem sempre impera no futebol.


Ucrânia – Suécia

Oleg Blokhin promete lutar pelo título e a Ucrânia entra em campo perante um estádio cheio de apoiantes: qual o efeito psicológico de uma tão grande ambição? Na prática, à equipa ucraniana parecem faltar referências defensivas. Timoschuk, como número seis, é o único jogador com currículo a ocupar essas tarefas. Na frente, Konoplyanka e Yarmolenko são prometedores, mas falta saber em que forma estará Shevchenko e Voronin – sendo que até é possível que seja Devic a ganhar a titularidade no jogo de estreia. Muitas dúvidas numa equipa que, a jogar em casa, se sentirá obrigada a partir para cima do adversário. O que poderá fragilizar, ainda mais, a equipa ucraniana.

Na Suécia, tudo é sobre Ibrahimovic. Um pouco à imagem de Portugal, os suecos vivem da sua estrela e esperam que os restantes dez jogadores estejam à altura. Sebastian Larsson, do Sunderland, é o candidato a fiel escudeiro do avançado, numa equipa que tentará explorar as fragilidades do adversário para somar os três pontos. Apesar do fator casa, a Suécia poderá mesmo sair a sorrir deste confronto.  

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