França e Rep. Checa chegam ao Euro
depois de atravessarem um período de renovação. Se os franceses
chegam com ambições de vitória, os checos tentam surpreender num
grupo muito equilibrado.
A equipa de Laurent Blanc terá hoje o
seu último teste frente à Estónia, antes de se estrear no Europeu
com uma complicada partida contra a Inglaterra. Na última semana, a
lesão de M'Vila poderá ter lançado uma pequena dúvida num onze
que parece bem estruturado e definido na cabeça do treinador.
Para a baliza, a França tem duas boas
opções em Lloris e Mandanda. O primeiro reconquistou a titularidade
perdida após o Mundial e capitaneará a equipa nesta competição.
Na defensiva, Debuchy, que praticamente não foi utilizado na
qualificação, superiorizou-se a Réveillère na lateral direita,
com Mexès e Rami a ocuparem os lugares centrais e Patrice Evra na
esquerda. Koscielny e Clichy são opções de grande qualidade,
prontas a entrar em ação.
Na intermediária, Cabaye surgirá
acompanhado de M'Vila (com Diarra a ser o preferido caso o jogador do
Rennes não recupere). Daqui para a frente, a França apresenta
várias opções e todas capazes de decidir o jogo. Nasri, Ribéry e
Malouda poderão ser os titulares, mas quer Valbuena, quer Ben Arfa
poderão também entrar nas escolhas.
Para marcar, Laurent Blanc terá em
Benzema a figura principal, sendo que também Olivier Giroud se
apresenta em grande momento, depois de ter sido campeão e melhor
marcador da Ligue 1.
Depois do que se passou no Mundial
2010, os franceses apresentam um conjunto com capacidade para
enfrentar os mais fortes, partindo como um dos grandes “outsiders”
nesta prova.
Longe vai o tempo em que Poborsky,
Smicer e Koller semeavam o pânico com a camisola da seleção checa.
Agora, com Michal Bilek no comando da equipa, o tempo pertence a uma
nova geração, que com a ajuda de alguns dos históricos (como Cech,
Rosicky ou Baros), se estrearão numa grande competição
internacional.
Depois de na qualificação ter tido
dificuldades para conseguir o segundo lugar, num grupo onde a Escócia
foi o seu maior rival e a Espanha dominou, os checos conseguiram
ultrapassar a equipa de Montenegro nos play-offs. A grande referência
da equipa mora na baliza. Petr Cech, campeão europeu pelo Chelsea,
continua a ser titular indiscutível nos checos.
Na defesa, Gebre Selassie será o
lateral direito, com Sivok e Hubnik como centrais e Michal Kadlec na
esquerda. Kadlec, que também pode jogar como central, foi o melhor
marcador da equipa na fase de qualificação, atingindo a marca de 4
golos aos concretizar 3 grandes penalidades.
No meio campo, Jaroslav Plasil surgirá
ao lado de Jiricek ou Hubschman, dando uma consistência defensiva ao
conjunto de Bilek. Rezek e Pilar nos extremos e Rosicky como número
dez deverão ser as opções mais ofensivas.
Na linha da frente, Milan Baros deverá
ser o favorito para ocupar o lugar de ponta de lança, embora o jovem
Peckhart também vá ganhando o seu espaço. No entanto, nem um nem
outro têm sido capazes de demonstrar capacidade goleadora na
seleção, o que poderá ser um problema.
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