terça-feira, 5 de junho de 2012

A reinvenção da França e Rep. Checa


França e Rep. Checa chegam ao Euro depois de atravessarem um período de renovação. Se os franceses chegam com ambições de vitória, os checos tentam surpreender num grupo muito equilibrado.

A equipa de Laurent Blanc terá hoje o seu último teste frente à Estónia, antes de se estrear no Europeu com uma complicada partida contra a Inglaterra. Na última semana, a lesão de M'Vila poderá ter lançado uma pequena dúvida num onze que parece bem estruturado e definido na cabeça do treinador.


Para a baliza, a França tem duas boas opções em Lloris e Mandanda. O primeiro reconquistou a titularidade perdida após o Mundial e capitaneará a equipa nesta competição. Na defensiva, Debuchy, que praticamente não foi utilizado na qualificação, superiorizou-se a Réveillère na lateral direita, com Mexès e Rami a ocuparem os lugares centrais e Patrice Evra na esquerda. Koscielny e Clichy são opções de grande qualidade, prontas a entrar em ação.

Na intermediária, Cabaye surgirá acompanhado de M'Vila (com Diarra a ser o preferido caso o jogador do Rennes não recupere). Daqui para a frente, a França apresenta várias opções e todas capazes de decidir o jogo. Nasri, Ribéry e Malouda poderão ser os titulares, mas quer Valbuena, quer Ben Arfa poderão também entrar nas escolhas.

Para marcar, Laurent Blanc terá em Benzema a figura principal, sendo que também Olivier Giroud se apresenta em grande momento, depois de ter sido campeão e melhor marcador da Ligue 1.

Depois do que se passou no Mundial 2010, os franceses apresentam um conjunto com capacidade para enfrentar os mais fortes, partindo como um dos grandes “outsiders” nesta prova.



Longe vai o tempo em que Poborsky, Smicer e Koller semeavam o pânico com a camisola da seleção checa. Agora, com Michal Bilek no comando da equipa, o tempo pertence a uma nova geração, que com a ajuda de alguns dos históricos (como Cech, Rosicky ou Baros), se estrearão numa grande competição internacional.

Depois de na qualificação ter tido dificuldades para conseguir o segundo lugar, num grupo onde a Escócia foi o seu maior rival e a Espanha dominou, os checos conseguiram ultrapassar a equipa de Montenegro nos play-offs. A grande referência da equipa mora na baliza. Petr Cech, campeão europeu pelo Chelsea, continua a ser titular indiscutível nos checos.

Na defesa, Gebre Selassie será o lateral direito, com Sivok e Hubnik como centrais e Michal Kadlec na esquerda. Kadlec, que também pode jogar como central, foi o melhor marcador da equipa na fase de qualificação, atingindo a marca de 4 golos aos concretizar 3 grandes penalidades.

No meio campo, Jaroslav Plasil surgirá ao lado de Jiricek ou Hubschman, dando uma consistência defensiva ao conjunto de Bilek. Rezek e Pilar nos extremos e Rosicky como número dez deverão ser as opções mais ofensivas.

Na linha da frente, Milan Baros deverá ser o favorito para ocupar o lugar de ponta de lança, embora o jovem Peckhart também vá ganhando o seu espaço. No entanto, nem um nem outro têm sido capazes de demonstrar capacidade goleadora na seleção, o que poderá ser um problema.  

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