Textos sobre desporto para quem pensa que a bola não entra na baliza ou no cesto por acaso.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Dinamarca, um velho conhecido
A equipa dinamarquesa tem sido um adversário habitual da equipa portuguesa, nos últimos grupos de qualificação para Mundial e Europeu. Na Ucrânia, será um dos seus concorrentes no chamado grupo da morte. O que esperar desta Dinamarca?
Morten Olsen é um treinador com vasta experiência, estando à frente da seleção dinamarquesa há 12 anos. Neste Europeu, caso não tivesse tido um sorteio tão desfavorável, pensava poder assumir-se como favorito a atingir, no mínimo, os quartos de final. Sendo verdade que ter a Alemanha, a Holanda e Portugal como adversários redimensiona as expectativas, o fato é que a Dinamarca continua a parecer um bom candidato a surpresa nesta competição. E as surpresas acontecem.
Na baliza, uma contrariedade. Sorensen lesionou-se às portas do Euro e há que recorrer a outra opção. No entanto, existem outros concorrentes à altura. Stephan Andersen, que fez uma excelente temporada no Evian, parece ser o favorito, ainda que Lindergaard, do Manchester United tenha sido preferido durante a fase de qualificação.
Na defesa, os dinamarqueses têm um quarteto bastante estável, com Jacobsen do lado direito, Simon Poulsen do esquerdo, Kjaer e Agger como centrais. Contando ainda com Daniel Wass (que o Benfica teve emprestado ao Évian) como opção para qualquer uma das laterais, a defensiva dinamarquesa apresenta argumentos sólidos para a competição.
Num meio-campo com cinco elementos, Kvist e Christian Poulsen deverão garantir as posições mais recuadas, com Eriksen a pegar na batuta da equipa e Rommedahl pela direita e Krohn-Delhi pela esquerda a alimentar o ponta-de-lança. Se o jovem do Ajax promete ser uma das revelações do Europeu, a experiência dos extremos dinamarqueses poderão causar mossas nas defensivas adversárias, apesar da velocidade não ser o seu forte.
No ataque, Niklas Bendtner é mesmo a solução única de Morten Olsen. Se o possante ponta-de-lança estiver inspirado, poderá ser uma arma letal. Mas não tem sido esse Bendtner que tem aparecido nos relvados recentemente. O que poderá ser um problema difícil de resolver, não só para o técnico, como para toda a equipa.
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