Estará ainda por explicar porque é
que Joachim Low, tão seguro do seu onze na conferência de imprensa
anterior à meia-final, acabou por se sentir tentado a reforçar a
zona interior do meio-campo com Toni Kroos. A Alemanha mexeu e,
apesar de ter entrado mais forte no jogo, foi completamente tomada
por uma Itália mais segura, mais ambiciosa e, sobretudo, com um
jogador que pegou no jogo pelos “cornos”.
Mário Balotelli nunca foi tão efetivo
como ontem. Na forma como apareceu a rematar, a marcar, a tirar a
camisola para se mostrar ao mundo. Levou a Itália à vitória,
depois de Pirlo a ter levado ao domínio da partida. É entre estes
dois jogadores, tão contrários um ao outro, que Cesare Prandelli
tece o cuidado fio de jogo italiano. Com mestria e sucesso, já que
atinge uma final inesperada. Com glória, caso consiga aquilo que
todos parecem agora desejar. Que o futebol atraente da Itália
conquiste o título das mãos dos “aborrecidos” espanhóis.
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