Chegou, finalmente, o primeiro dia de
competição do Euro 2012, com a abertura a fazer-se na Polónia, que
recebe uma equipa grega com boas memórias destes jogos, e a Rússia
a enfrentar a Rep. Checa.
Polónia – Grécia
Um país inteiro espera este jogo há
dois anos, data em que a equipa polaca fez o seu último jogo
oficial. Para a abertura, um adversário como a Grécia pode parecer
uma benesse dos deuses, dado que oferece todas as possibilidades de
vitória. No entanto, os gregos já estragaram a festa de Portugal em
2004 e, com uma atitude bastante diferente, poderão fazer o mesmo
frente aos polacos.
A equipa da Polónia tem todas as suas
esperanças concentradas em Lewandowski, o ponta-de-lança que joga
no Bor. Dortmund. Por Obraniak e Blaszczikowski passarão muitas das
iniciativas atacantes e controlo da posse de bola. Na baliza, Zmuda
tem ainda outra grande arma, Szczesny. No tópico das fragilidades, a
defensiva polaca, perante um ataque grego de forte constituição.
Fernando Santos joga este Europeu com
realismo. Num grupo onde tudo pode acontecer, o técnico português
sabe da importância de pontuar. Sem que Ninis pareça estar em
forma, falta aos gregos quem inclua velocidade nas alas, sendo que
Salpingidis e Samaras são adaptações de jogadores habituados à
faixa central. Dos pés de Karagounis sairá o perfume do futebol
helénico, que também parece ter na defesa algumas fragilidades.
Num jogo que se espera muito
equilibrado e com ansiedade do lado polaco, o empate poderá ser o
resultado final.
Rússia – Rep. Checa
Os russos foram uma das atrações do
Europeu 2008 e sentem ter este ano uma oportunidade para voltar a
conseguir um bom resultado. Com uma equipa com forte capacidade
criativa no meio campo e nas alas, Dick Advocaat aposta em ganhar o
grupo, entrando nas fases eliminar com a confiança em alta. No onze
preparado pelo treinador holandês, a surpresa poderá estar no
ponta-de-lança escolhido, com Kerzhakov a ganhar a corrida a
Pavlyuchenko e Pogrebnyak.
Do outro lado, está uma Rep. Checa em
quem ninguém parece apostar. Com jogadores com pouca experiência
internacional e uma fase de qualificação muito pálida, Michal
Bilek terá uma esperança desmesurada nas suas três principais
figuras: Cech, Rosicky e Milan Baros. No entanto, poderão haver boas
surpresas no onze checo, como o lateral direito Gebre Selassie ou o
extremo Pilar.
Se isso será suficiente para alcançar
um resultado frente à Rússia, as probabilidades parecem indicar que
não. A Rússia está mais forte e uma vitória no primeiro jogo é
essencial para as suas aspirações.
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