Na última jornada, o empate a dois
pode servir os interesses de Croácia e Espanha, mas alguém quer
arriscar ficar de fora e ver a Itália passar?
Croácia – Espanha
Mais um grande teste à fiabilidade
espanhola. A Croácia de Slaven Bilic cheira a oportunidade de
atingir os quartos de final e voltará a carregar forte sobre o
adversário, esperando que a velocidade de movimentações de
Rakitic, Modrid e Perisic encontrem em Mandzukic ou Jelavic homens
que possam continuar a marcar. A chave do jogo, para os croatas,
estará, no entanto, nas suas linhas mais recuadas, onde terá que
lidar com a posse e passe dos espanhóis, sem cometer excessivo
número de faltas e fechando bem os caminhos para a baliza de
Pletikosa.
Para Del Bosque, este é o momento de
confirmar frente a um adversário poderoso todos os sinais deixados
na partida contra a Rep.Irlanda. Torres voltará a ser titular, mas é
em David Silva, Xavi e Iniesta que reside a força da equipa
espanhola. Apresentando-se em condições para travarem uma luta
contra a poderosa defensiva croata, a Espanha é mais do que favorita
para vencer. Até porque arriscar um empate a dois (que poderia
servir os intentos de ambas as equipas) poderá acabar por ser uma
exposição excessiva ao risco de perder o jogo nos momentos finais.
Itália – Rep.Irlanda
Um encontro de italianos, com
Trapattoni já sem quaisquer hipótese de se qualificar mas a
prometer dar luta à Itália, que terá que vencer e esperar que o
resultado do outro jogo do Grupo não os condene. Cesare Prandelli
terá que optar entre mexer na estrutura de três defesas ou
manter-se fiel à pensamento que tem orientado a sua equipa neste
Europeu. À velocidade das linhas, poderia juntar-se Montolivo como
peça organizadora do ataque, constituído por Cassano e Di Natale
(que tem entrado muito bem). A questão sobre a utilização ou não
de Balotelli mantém-se, embora na equipa italiana se deva pensar
mais na atitude coletiva do que na capacidade individual para
resolver partidas.
A Rep.Irlanda deverá manter os
principais jogadores da sua estrutura, dando algum tempo de
utilização a elementos que ficaram no banco nas duas primeiras
partidas. Será uma questão de honra tentar somar, pelo menos, um
ponto, mas depois do que demonstrou até aqui, é difícil imaginar
capacidades nos irlandeses que lhes garantam um resultado positivo. A
Itália é favorita e vencerá este jogo. Restará saber se passa ou
não aos quartos.
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