Andrea Pirlo já ganhou o seu lugar na
história por ter sido a figura da Itália campeã mundial em 2006.
Seis anos depois, o craque italiano continua a passear classe nos
relvados. Ontem, marcou um golo de antologia, na marcação de um
livre direto, frente à Croácia. Ver Pirlo jogar, de cabelos longos,
já um pouco envelhecido, mas com um caminhar seguro de quem sabe
onde pisa, é perceber que o futebol é algo mais do que uma bola aos
saltos no relvado. É ter consciência de que certos homens foram
feitos para dar uma dimensão diferente a este desporto.
Fernando Torres já ganhou o seu lugar
na história ao marcar o golo que garantiu o título europeu à
Espanha em 2008. Nos últimos quatro anos, passou da glória em
Liverpool a ser um jogador em crise, regressando à glória este ano
ao vencer com o Chelsea a Liga dos Campeões. Mas para que o seu
valor se voltasse a mostrar em todo o esplendor, era necessário que
também marcasse pela seleção. Ontem, frente à Rep. Irlanda,
aconteceu. Apesar da fragilidade do adversário, o que importa é que
Torres comprovou o seu direito a ser o ponta-de-lança da seleção
espanhola. Para, muito provavelmente, voltar a marcar nesta
competição.
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